Ultima atualização 24 de agosto

Danos em vitrines e fachadas impulsionam busca por seguro

Executivo explica como a apólice pode ajudar na gestão e sustentabilidade do negócio no segmento de vestuário

Danos em vitrines e fachadas impulsionam busca por seguro

Prejuízos gerados por imprevistos, como estragos nas estruturas internas e externas, roubo e até incêndio, podem desequilibrar o caixa e prejudicar o futuro do negócio. No segmento de vestuário, considerando as pequenas e médias empresas, um levantamento do Grupo BB e Mapfre concluiu que está crescendo o acionamento da cobertura de “Quebra de vidros e espelhos”. Nos últimos 12 meses (entre julho de 2015 e agosto de 2016), a cobertura foi responsável por 18% dos chamados, enquanto no mesmo período do ano anterior a média foi de 9%.

O diretor geral de Automóveis e Massificados da empresa, Jabis Alexandre, explica que cada ramo de atuação tem riscos específicos que devem ser avaliados antes da contratação da apólice. “Levantar os possíveis prejuízos de cada mercado, com o apoio do corretor e/ou do gerente do banco, é fundamental para realizar uma compra com preços justos e garantir a perenidade da empresa, em caso de imprevistos”.

Quando vale a pena contratar um seguro?

O primeiro passo é avaliar o montante que a empresa tem poupado para arcar com prejuízos causados por situações inesperadas e quais situações que podem ocorrer (assaltos, incêndios etc.). “O seguro é recomendado para todos os tipos de negócios, mas, se a empresa não contar com uma reserva financeira destinada aos imprevistos, a apólice é ainda mais necessária. A dica para o empresário é identificar os riscos mais suscetíveis e contratar um produto compatível com as suas necessidades”, explica Alexandre.

O contrato básico do seguro patrimonial prevê o pagamento de indenização em caso de incêndio, explosão, implosão, queda de raio, impacto de veículos e queda de aeronave.

Para o comércio varejista, localizado em centros de compras ou na rua, algumas seguradoras oferecem ainda coberturas para acidentes em anúncios luminosos instalados no estabelecimento segurado, bem como perdas por tumultos. Também é possível incluir a proteção para casos de responsabilidade civil, danos elétricos e até lucros cessantes – que repõe as despesas fixas do negócio ou o valor que o comerciante deixou de faturar em virtude do incidente.

Quanto custa uma apólice?

O preço varia conforme o tipo de comércio e as coberturas escolhidas. Após a realização do mapeamento de riscos do negócio, o empresário deve avaliar o montante necessário para repor danos e perdas. “O empreendedor deve avaliar as coberturas escolhidas e qual indenização seria ideal”, diz o executivo. Dependendo da apólice, é possível contar com a cobertura de “perda/pagamento de aluguel”, que garante reembolso ao segurado, por determinado prazo, do aluguel de um novo local enquanto seu endereço “sinistrado” se restabeleça e tenha condições para acomodar a operação novamente.

L.S.
Revista Apólice

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