Ultima atualização 28 de abril

Qual é o caminho do seguro na América Latina?

Esta foi a questão que permeou os debates do XXVI Congresso dos Corretores de Seguros Panamericanos, realizado no Rio de Janeiro
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Abertura do XXVI Congresso da Copaprose

Corretores de 20 países da América Latina, Canadá, Portugal e Espanha se reuniram no Rio de Janeiro para o XXVI Congresso da Copaprose, cujo tema foi o caminho do seguro na América Latina. A primeira palestra contou com a participação do secretário do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira.
Para ele, vários países da América Latina enfrentam problemas semelhantes ao Brasil. “O mundo passa por desafios nas áreas política, econômica e de relações internacionais. Superar estes desafios exigirá muito esforço”, divagou, ressaltando que o FMI (Fundo Monetário Internacional) apresenta um cenário para o mundo nos próximos anos de recuperação lenta e gradual. “Para a América Latina, esta recuperação terá velocidade abaixo da média mundial, pois todos os países tiveram piora no resultado das transações correntes e aumento da dívida pública”.
Oliveira anunciou que o Brasil deve terminar o ano de 2016 dentro da banda de inflação prevista para 2016, em torno de 7,5%, o que permitirá a retomada do crescimento econômico a partir do próximo ano. Especificamente sobre o mercado de seguros, o secretário afirmou que ainda há muito espaço para o crescimento do setor, mesmo com queda do nível de renda da população. “O foco das empresas deve ser no desenvolvimento de produtos adequados para  este público de renda mais baixa. Mas, o grande salto deve vir dos seguros ligados a projetos de infraestrutura.
Oliveira ainda destacou a atuação do mercado para a regulamentação do seguro auto popular, que já está aprovado, e do Universal Life, uma bandeira requisitada pelo mercado há algum tempo.
Segundo o presidente da Copaprose, Armando Vergilio dos Santos, o desafio do setor é conseguir uma atuação sinérgica para vencer este período de turbulências que assolam o mundo e a América Latina. “Se todos quisermos poderemos fazer deste país uma grande nação”, disse Vergilio citando Tiradentes.
Em um cenário econômico desfavorável, a Fenacor avaliou o índice de confiança das seguradoras, que está em queda desde 2012, quando saiu de 120 para 70 pontos, em março de 2016.
O mercado de seguros tem cumprido seu papel para fazer o país crescer de maneira sinérgica. Ao final, o conjunto do que foi discutido poderá dar uma ideia de “Para onde caminha o mercado de seguros”. A projeção é fechar o ano com 754 Bi, com crescimento de 14% no total em 2016.
Outro estudo citado por Vergilio ainda está para ser concluído. Entretanto, os resultados preliminares mostram que 80% dos corretores de seguros faturam até R$ 15 mil por mês. 65% da receita destes corretores vem de segurados pessoas físicas. “Em 80% dos casos, quando o corretor oferece um outro produto para o seu segurado ele acaba efetivando a venda. Isto mostra que o mercado ainda tem um longo caminho de crescimento para percorrer”, sentenciou.

Kelly Lubiato, do Rio de Janeiro
Revista Apólice

 

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