Ultima atualização 14 de abril

Estatísticas apontam melhorias na segurança do trânsito

Número de pagamentos de indenização do seguro DPVAT referente a despesas hospitalares, invalidez permanente e morte caiu 15% em 2014

Estatísticas apontam melhorias na segurança do trânsito

O número de pagamentos de indenização, em 2015, referente a reembolso de despesas hospitalares, invalidez permanente e morte, é 15% inferior ao ano de 2014. A maior queda registrada no período foi na cobertura de morte (19%), seguida de reembolso de despesas hospitalares (18%) e invalidez permanente (13%). As indenizações pagas por acidentes com motocicletas correspondem a 76% do total pago em todas as categorias em 2015, apesar de a frota deste veículo corresponder a 27% da frota nacional. Dos acidentes causados por motos, 83% geram algum tipo de invalidez permanente, por isso que o número de indenização por invalidez é maior do que em outras categorias de veículos.

A vítima em uma motocicleta fica mais exposta a sofrer um dano físico, lesionando membros, coluna e cabeça, devido às próprias características do veículo. A Região Nordeste apresenta um quadro mais agudo de solicitação de indenizações, motivada pelo crescimento da frota de motocicletas com a popularização do transporte. Conforme dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), a frota de motocicletas da Região Nordeste chega ao 44,8% do total de veículos. Outra informação sobre o crescimento do número de veículos de duas rodas é que, entre 2008 e 2015, a frota de motocicletas cresceu 83%, enquanto os demais veículos somados registraram um crescimento de 60% no mesmo período, o que evidencia a quantidade cada vez maior de motocicletas nas ruas e estrada do País. Já nas regiões Nordeste e Norte, o crescimento da frota de motocicletas, entre 2008 e 2015, foi de 146% e 134%, respectivamente.

Crescimento Frota Motocicleta

Invalidez Permanente Motocicletas

A boa notícia é que a queda no número de pagamento de indenizações começou a ser percebida nos últimos anos, primeiramente na cobertura de morte, após várias medidas para conter o elevado volume de acidentes. Aumentaram a fiscalização e as leis de tolerância zero para o uso do álcool na direção, por outro lado, houve uma redução da velocidade em rodovias e ruas e, finalmente, uma maior conscientização da população. Antigamente, motoristas e passageiros não usavam nem o cinto de segurança. Hoje se tornou um hábito, crianças passaram a utilizar cadeirinhas especiais e andam no banco traseiro. Há também os efeitos da desaceleração da economia e a redução da venda de veículos novos, estes aspectos influenciando as estatísticas a partir do ano de 2015. Os resultados dessas medidas também foram percebidos em outras organizações que tentam medir a acidentalidade das ruas e estradas do País, mesmo utilizando diferentes critérios de pesquisa.

L.S.
Revista Apólice

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