Ultima atualização 26 de abril

Brasil tem padrão de solvência equiparado ao de países de primeiro mundo

Em evento do CVG-RJ, Marcio Coriolano destacou que forte padrão de solvência é um dos fatores que dão segurança ao mercado em momentos de crise
Marcio Coriolano
Marcio Coriolano
Marcio Coriolano
Marcio Coriolano

O presidente da CNseg, Marcio Coriolano, afirmou, durante almoço-palestra do Clube Vida em Grupo (CVG-RJ), que o mercado de seguros brasileiro possui um nível de solvência equiparado ao de países de primeiro mundo. “Embora digam que o Brasil ainda está ingressando no nível de solvência II, o nível de solvência I já basta para dar o conforto que as famílias e empresas que contratam seguro merecem, e isso já é uma grande garantia”, disse ele.

O executivo destacou ainda que esse forte padrão de solvência é um dos fatores que dão segurança ao mercado em momentos de crise, como o atual. “As provisões técnicas e as garantias cresceram mais do que o esperado porque o nosso mercado é solvente, se não fosse essa solvência estaríamos enfrentando muito mais problemas do que enfrentamos hoje”, observou.

O evento fez parte das comemorações de 50 anos do CVG-RJ. Na ocasião, Coriolano, que também é economista e presidente da Bradesco Saúde e da Mediservice, foi homenageado recebendo uma placa com o Título de Sócio Honorário do CVG-RJ.

Crise, mãe das oportunidades

Ainda em sua palestra, o presidente da CNSeg destacou que o mercado de seguros é resiliente a crises. “A arrecadação obedece ao PIB tardiamente, porque quando as pessoas aumentam a renda, elas demoram um pouco a investir. Por essa razão, embora o PIB venha caindo desde 2011, o mercado segurador, a partir de 2012, teve uma evolução positiva. Embora o PIB tenha caído 3,8%, nosso mercado, medido da mesma forma que o PIB, cresceu 11,8% em 2015”, afirmou, observando que as expectativas para 2016 também são de crescimento.

O executivo também pontuou que a crise pode ser vista como uma oportunidade de superação. “A crise é a mãe das oportunidades porque ela nos força a reagir. Ela queima gorduras e acende bons fluidos para os mercados e para as pessoas”.

Requisitos para uma nova jornada

Marcio Coriolano disse ainda que, nos próximos anos, o setor de seguros deverá trabalhar com cinco requisitos para uma nova jornada: a estabilidade regulatória, a regulação contracíclica, a redução dos custos de observância, a ampliação dos canais de acesso ao consumidor e o aperfeiçoamento da comunicação com foco na educação em seguros. Entre esses aspectos, ele destacou principalmente o foco na educação.

“A expressão educação financeira é vaga demais para o nosso setor. Nosso cliente não precisa só saber fazer conta, ou abrir conta em banco, ele precisa saber coisas como o que é mutualismo, por exemplo, alguns fundamentos básicos que não são do conhecimento de todos”, afirmou, enfatizando a importância de ser realizado um trabalho duradouro e profundo nesse sentido.

L.S.
Revista Apólice

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