Ultima atualização 15 de fevereiro

Os cuidados ao transportar animais de estimação durante a viagem

Estudo do Grupo BB e Mapfre em parceria com o Cesvi Brasil analisa os efeitos que o corpo do animal sofre ao ser transportado com itens não recomendáveis

Os cuidados ao transportar animais de estimação durante a viagem

São comuns os planos de pegar a estrada e levar o pet de estimação para passear. Mas antes de viajar, é importante atentar para alguns cuidados durante o transporte de cachorros e gatos, que não podem ser levados soltos nem no colo de motorista e passageiros, para não pôr em risco a integridade física de animal e dos ocupantes em decorrência de acelerações, desacelerações, frenagens de emergência e, a casos críticos, colisões e capotamentos.

Para entender a forma mais segura de transportar os bichinhos de estimação, o Grupo BB e Mapfre realizou um teste, em parceira com o Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi Brasil), para analisar os efeitos que o corpo do animal sofre ao ser transportado com itens comumente utilizados, como coleiras, peitorais e os adaptadores para cinto de segurança, não recomendáveis. Também foram analisados os cintos de segurança e caixa de transporte para animais. Estes foram submetidos a ensaios de frenagem bruscas a 50 e 60 Km/h e simulações de colisões a 15 Km/h e 25 Km/h, com amostras de animais de porte mini ou toy, pequeno ou anão e de porte médio, representando animais entre três quilos e 15 quilos.

Nos ensaios de colisão, as amostras foram submetidas a esforços equivalentes a colisões de 15 Km/h e 25 Km/h, que são os tipos mais comuns nos grandes centros urbanos. Os ensaios permitiram analisar a eficiência do produto em reter o animal em uma posição segura, diminuindo o risco de ferimentos aos ocupantes, e também ao animal após um acidente.

Bolsas e caixas de transporte estruturadas em plástico, tecido forrado e nylon também foram testadas e são recomendadas. Já as guias e peitorais tradicionais, revestidas em couro, não são indicadas. Nos testes, algumas não se romperam, mas não foram consideradas eficazes em razão do esforço que o corpo do animal sofre sob esse tipo de dispositivo, o que pode provocar lesões e até enforcamento.

Outra informação relevante apontada no estudo é que o transporte de animais em automóvel deve ser feito nos bancos traseiros, afivelados ou fixados pelo respectivo dispositivo de retenção, impedindo que fiquem livres e soltos no interior do veículo, o que pode causar distração ao volante e provocar acidente.

“O transporte de animais domésticos no colo do motorista ou no banco dianteiro pode resultar em colisões com o painel de instrumentos e exposição direta ao airbag frontal, ou ainda intervir no espaço do condutor. O transporte de animais ao lado esquerdo do motorista, além de proibido pela legislação, pode prejudicar o campo de visão do motorista, causando sérias complicações de segurança ao condutor e ao animal”, ressalta o diretor geral de Automóvel e Massificados do Grupo, Jabis Alexandre.

Nas viagens aéreas e rodoviárias, as companhias possuem autonomia para decidir local, formas, quantidade e espécies de animais a serem transportados, razão pela qual é importante checar as normas da empresa antes da viagem. Via de regra, pets não podem ocupar os assentos reservados aos passageiros e devem ser transportados em compartimento fechado e revestido com material que absorva urina e fezes, evitando vazamento durante o transporte.

L.S.
Revista Apólice

Compartilhe no:

Assine nossa newsletter

Você também pode gostar

Feed Apólice

Ads Blocker Image Powered by Code Help Pro

Ads Blocker Detected!!!

We have detected that you are using extensions to block ads. Please support us by disabling these ads blocker.

Powered By
100% Free SEO Tools - Tool Kits PRO