Ultima atualização 23 de novembro

Medidas para um trânsito mais seguro

Em Brasília, Conferência acelera discussões em torno da Década de Ação para Segurança no Trânsito e mercado securitário aponta caminhos de contribuição

Mais de 1500 pessoas participaram da 2ª Conferência Global de Alto Nível sobre Segurança no Trânsito, realizada em Brasília (DF) de 18 a 19 de novembro. O evento, que reuniu autoridades do governo e executivos de empresas mundiais, teve como principal objetivo acelerar as discussões em torno da Década de Ação para Segurança no Trânsito 2011-2020, promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Em parceria com o IFC e o Banco Mundial, a Axa foi uma das participantes da Conferência e apresentou as ações que realiza em outros países na tentativa de reduzir as estatísticas dos acidentes de trânsito – segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), já estimados para ser a nona principal causa de morte em todas as faixas etárias no mundo e previstos para tornar-se a sétima maior causa de morte em 2030.

“Temos um longo desempenho sobre a segurança de trânsito em outros países e não encontramos nenhuma resistência por parte das autoridades, da comunidade e do próprio mercado segurador para realizá-lo”, disse o membro do Comitê de Gestão e chefe global de P&C do Grupo Axa, Jean-Laurent Granier, em entrevista à Revista Apólice.

Ásia, Turquia, Europa e Colômbia estão entre os locais mais receptivos no que diz respeito ao auxílio da segurança pública, de acordo com o executivo, assim como o México, onde a Axa, em parceria com a Organização Panamericana de Saúde, adota e aplica leis para punir infratores e pacotes de seguros de terceiros para garantir a proteção financeira das vítimas de acidentes.

É por lá também que a companhia, por meio da organização sem fins lucrativos Reacciona por la Vida, ajuda o país a atingir o objetivo de reduzir pela metade o número de mortes e taxas de acidentes em 2020. As ações visam tornar os mexicanos mais conscientes dos custos e das consequências associados com acidentes rodoviários por meio de depoimentos das próprias vítimas.

Quanto ao Brasil, Granier acredita que a melhoria da infraestrutura e a criação de uma lei obrigatória de seguro de Responsabilidade Civil para automóveis (como proteção não só aos veículos, mas às vítimas) aparecem como os pontos a serem firmados com urgência.

“Frequentemente, as ações realizadas começam localmente por conta da regulamentação do seguro, diferente em cada país. Mas de um modo geral, temos a possibilidade de criar um fundo de investimento para ajudar em uma primeira descoberta local”, explicou. “Apesar desta peculiaridade, como empresa global atraímos as lições do que aprendemos em cada lugar e, assim, temos uma visão global”.

Durante o painel “O papel do setor das seguradoras no fortalecimento da segurança no trânsito”, o vice-presidente de Seguro Auto da SulAmérica, Eduardo Dal Ri, destacou que o Brasil tem caminhado junto a iniciativa pública para trazer maior segurança viária ao País por meio de “pequenos, mas bons exemplos” como o sistema eBRAT, em que qualquer cidadão cadastra seu acidente (caso não haja vitimas) e dispensa a autoridade policial para, de fato, lidar com a segurança viária.

Para Dal Ri, os descontos concedido pelas seguradoras aos clientes sem pontos na carteira de habilitação também é considerado um ponto simples e positivo. “Assim, suportamos o governo e incentivamos os segurados que dirigem de acordo com as leis”.

Lívia Sousa
Revista Apólice

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