Ultima atualização 09 de outubro

Mudanças são necessárias para crescer e desenvolver

Cinco mil pessoas acompanham a abertura do 19º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros, realizado em Foz do Iguaçu

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19º Congresso Fenacor – Em 1989, Foz do Iguaçu recebeu um Congresso Brasileiro de Corretores de Seguros que reuniu 1,2  mil pessoas num momento econômico de hiperinflação e de um setor de seguros ainda incipiente. Hoje, na abertura do 19º Congresso  realizado pela Fenacor, 5 mil pessoas se acomodaram no Centro de Convenções do Hotel Rafain para, mais uma vez, discutir os rumos do setor.

Resiliência é a palavra que define o momento do mercado de saúde suplementar, segundo o presidente da Fenasaúde, Marcio Coriolano. Como o terceiro item de desejo do brasileiro, ficando atrás apenas de educação e casa própria,  a saúde suplementar enfrenta o desafio de ser rentável e de crescer no cenário de retração da economia. Para expandir o setor o atingir e capacitar novos atores, o presidente da Escola Nacional de Seguros, Robert Bittar, disse que é preciso treinar sempre. “Atingimos cerca de 14 mil pessoas no último ano, com algum tipo de treinamento”, ratificou o presidente da entidade responsável pela formação profissional dos corretores.

O presidente da CNseg, Marco Antonio Rossi, afirmou que muita coisa mudou desde 1989, e que hoje o setor já não sobrevive apenas das carteiras de automóvel e de vida. “Hoje somos também saúde, previdência, capitalização”, exemplificou. Para ele, somente a união entre corretores e seguradores é capaz de criar um ambiente propício para o desenvolvimento do mercado. Esta parceria também foi invocada pelo superintendente da Susep, Roberto Westenberger, que deu boas notícias aos corretores. “O novo modelo da carteira profissional do corretor de seguros já foi definida e publicada no Diário Oficial da União, na última terça-feira”, adiantou.

Westenberger comemorou o fato de, pela primeira vez, o setor de seguros ter ultrapassado o setor de previdência complementar fechada em número de ativos. “O setor de seguros fechou em julho com R$ 754 bilhões de reservas contra R$ 728 bilhões da previdência complementar fechada”. Para ele, estes números mostram todo o potencial do setor como grande formador de poupança nacional. Ainda durante seu discurso, o superintendente foi categórico ao afirmar que este é o momento de discutir a regulamentação dos agentes de seguros, que devem estar no seio da corretagem de seguros.

O deputado federal Lucas Vergilio apresentou todas as suas ações na Câmara ligadas ao mercado, desde Prev Saúde até a regulamentação da profissão de corretor de planos de saúde suplementar. Seu pai, o presidente da Fenacor, Armando Vergilio, destacou todas as ações da entidade, começando por falar sobre como o SuperSimples impactou a atuação dos corretores de seguros. Em sua fala, Vergilio questionou a disposição da Susep de regulamentar temas que já estão em pauta há muito tempo, como o PrevSaúde e criação do seguro auto popular. Ele adiantou também que a Fenacor lançará, no próximo sábado, um Prêmio de Jornalismo.

O presidente do Sincor-PR, José Antonio de Castro, que abriu o evento falando sobre a responsabilidade social do corretor de seguros, disse que orientação e venda consultiva serão capazes de mudar os rumos da profissão.

 

Kelly Lubiato
Revista Apólice

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