O interesse brasileiro por arte contemporânea cresceu. Segundo a revista inglesa The Art Newspaper, que recém-publicou a lista das exposições recordistas de público em 2014, o Brasil teve sete das 20 exposições mais visitadas, com destaque para a mostra Salvador Dalí. A exposição é patrocinada pelo Grupo BB e Mapfre e ficou em quarto lugar no ranking.
Desde 2013, quando a companhia trouxe ao País a exposição “Paris: Impressionismo e Modernidade”, a carteira de seguros para obras de arte alavancou 423%.“O seguro é item obrigatório no gerenciamento de coleções individuais e de museus, porque dão garantia de indenização em caso de algum dano acidental à obra, além de contribuir para o reparo do bem ou a compra de outro similar”, explica o superintendente executivo de Seguros Tradicionais do Grupo, Danilo Silveira.
Da catalogação à avaliação de riscos, transporte e manuseio, todo o processo que envolve as exposições é realizado por especialistas. “A rede de profissionais (incluindo, ainda restauradores, museólogos e especialistas em organização digital e física de patrimônios) e a capacidade de resseguro das obras são alguns itens que fazem as diferença entre as seguradoras que atuam nesse mercado”, afirma o executivo.
Atualmente, são oferecidas desde apólices básicas, com coberturas para incêndio; a complexas, que garantem riscos como perda ou dano material por qualquer causa, roubos, desde que as peças não estejam em processo de reparo, restauração ou retoque.
O seguro também vem sendo procurado por colecionadores privados, instituições culturais, museus e galerias, que buscam proteção para seu acervo. “Se comparado ao mercado internacional, as taxas praticadas no Brasil hoje já são competitivas e a conscientização sobre a importância do seguro e o grande interesse do brasileiro por exposições têm aumentado a demanda pelo seguro”, destaca Silveira.
Crédito foto: Robson Fernandjes/Fotos Públicas
L.S.
Revista Apólice