Ultima atualização 02 de abril

Executivos se reúnem em Congresso da AIDA

Evento teve como um dos temas a tecnologia. Para especialista, mercado securitário ainda não está preparado quando a este assunto

A seção brasileira da Associação Internacional de Direito de Seguros (AIDA) realizou, entre os dias 25 e 27 de março, o IX Congresso Brasileiro de Direito de Seguro e Previdência. Organizado em São Paulo, o evento buscou estabelecer diálogo com o poder judiciário e o setor securitário. “Sem esse diálogo, ninguém avança: nem o judiciário na compreensão do contrato de seguros, nem nós na compreensão do que o judiciário espera do setor”, disse a presidente da entidade, Angélica Carlini.

Um dos assuntos discutidos na ocasião foi a tecnologia, que por estar em constante evolução implica em desafios diversos para o mercado securitário. “A grande maioria dos seguradores e precificadores vivem no mundo analógico, não tem familiaridade com o tema. Talvez o primeiro e maior desafio do setor seja entender que o mundo hoje é muito mais dinâmico e que, com isso, nossa realidade, os riscos e as responsabilidades que os seguradores passam a ter mudaram. Ou pelo menos deveriam mudar”, declarou o membro do Conselho da seção brasileira da AIDA, Mario Viola.

Andrea Signorino Barbat, presidente do Comitê Ibero Latino Americano (CILA) da AIDA, também concorda que o setor ainda não está preparado no que diz respeito a este assunto. A palestrante lembrou que, apesar de não ser tão recentes quanto parece, tecnologias como aplicações, marketing por meio da rede e a própria internet necessitam de um olhar mais atento do segmento. Outro ponto que também deve ser considerado é a nanotecnologia, uma aliada inclusive em assuntos relacionados à medicina, já utilizada fora do País. “A indústria de seguros se esforça para estudar, de forma multidisciplinar, os riscos da nanotecnologia”, completou Andrea.

Tecnologia da Informação

Viola acredita que o assunto é o principal ponto de preocupação e de possibilidade de novos riscos, uma vez que coleta informações sobre a saúde e os hábitos dos usuários e as compartilha com as seguradoras. Segundo ele, a medida pode ajudar empresas do ramo a detalharem melhor o perfil de cada cliente e ajustar o prêmio ao estilo de vida de cada segurado.

Lívia Sousa
Revista Apólice

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