Ultima atualização 15 de abril

4º Encontro de Resseguro do Rio de Janeiro debate os desafios do setor

Evento aborda o cenário energético brasileiro e as expectativas econômicas do País, além dos aspectos jurídicos da regulação de sinistros

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4º Encontro de Resseguro do Rio de Janeiro – Realizado pela CNseg, o 4º Encontro de Resseguro do Rio de Janeiro reuniu ontem (14), em Copacabana, cerca de 500 executivos dos mercados de seguros e resseguros, trazendo temas que abordaram desde o cenário energético brasileiro e as expectativas econômicas do País, até os aspectos jurídicos da regulação de sinistros.

Em pouco mais de sete anos, com o fim do monopólio do mercado de resseguros no Brasil, o País conta com 120 resseguradoras, entre locais, eventuais e admitidas, registrando uma receita de prêmios de R$ 9,1 bilhões no ano passado, volume quase três vezes maior que o registrado no período de abertura do mercado.

O presidente da Fenaber, Paulo Pereira, ressaltou que há muita capacidade de capital para riscos do mercado brasileiro, que pode ser observada na forte concorrência que o setor vive desde a sua abertura. Já para o presidente da CNseg, Marco Antonio Rossi, o mercado segurador está inserido em uma economia crescente.

“Independentemente das dificuldades em que estamos vivendo neste momento, temos grande potencial de crescimento já atestado pelas maiores economias do mundo, como os Estados Unidos, que veem o Brasil, em 2030, como a sexta maior economia do mundo”, afirmou Rossi.

Danilo Silva, representante da Susep, destacou que a autarquia está debruçada na modernização das normas que regulam o resseguro e citou algumas medidas em curso, como a Circular 495, que estimula a entrada de novos competidores em risco de petróleo e medidas para atualizar a aceitação de retrocessão pelas seguradoras.

“Todas essas medidas visam dar condições do resseguro avançar em 2015, ano em que a previsão é de crescimento em ritmo menor”, disse Silva, ressaltando que em 2014 os resseguradores locais registraram avanço de 163% no lucro líquido, se tornando mais solventes.

O diretor da FenSeg e CEO da HDI, João Francisco da Costa, disse que o mercado desenvolve vários cursos para a formação de técnicos, cada vez mais demandados nos dias de hoje, com riscos novos e cada vez mais complexos. Nesta mesma linha, o presidente da Escola Nacional de Seguros, Robert Bittar, concluiu que a instituição tem sido aliada na busca de promover a qualificação do setor.

Por sua vez Marcio Coriolano, presidente da FenaSaúde, afirmou que o setor precisa do apoio do resseguro para poder lidar com eventos complexos e que necessitam de produtos específicos e que tragam inovações do ponto de vista de economia de custos, gestão e possibilidade das operadoras atuarem com novos produtos.

Hoje, no segundo dia do evento, a programação trará a plenária “Desafios e Oportunidades: a Atração da América Latina”, com o CEO da Swiss Re, Michel Liès, além de uma tarde com discussões técnicas e aspectos jurídicos sobre a regulação de sinistros, transferência de risco através de mercado de capitais, resseguro paramétrico e seguro D&O.

L.S.
Revista Apólice

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