Ultima atualização 18 de setembro

Bares e restaurantes devem contratar seguro

Há coberturas básicas, especiais e opcionais, de acordo com a necessidade de cada empreendimento

Dados do Sebrae-SP apontam que 37% dos empreendedores que abrem uma empresa, querem ter o próprio negócio, e 26% porque identificam uma oportunidade diferenciada. Alguns profissionais insatisfeitos com a área em que atuam decidem apostar em bares ou restaurante, já que o brasileiro gasta, em média, R$ 663 por mês com o almoço fora de casa durante a semana, segundo pesquisa da Assert (Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador).
Mas a falta de planejamento prévio e de gestão empresarial são as principais causas de mortalidade de uma empresa nos primeiros cinco anos. Segundo o sócio fundador da San Martin Seguros, Carlos Alexandre Gomes, investir em um seguro para bares, restaurantes e afins torna-se uma premissa básica aos que desejam investir em ações preventivas. Dessa forma, em casos de eventuais despesas com fatalidades ou acontecimentos esporádicos não previstos no orçamento do estabelecimento, o proprietário estará protegido.
“Este é um ramo que cresce a cada ano no Brasil. Por isso, é preciso que os donos deste tipo de empreendimento previnam riscos específicos, como deterioração de alimentos em ambientes frigorificados, danos aos equipamentos da cozinha e, atualmente, possíveis arrastões e outras situações inesperadas. O seguro torna-se uma forma de proteger o negócio em diferentes vertentes, com custos e coberturas adequados ao perfil de cada local”, explica Carlos Alexandre Gomes.
Existem diferentes tipos de cobertura, que atendem as necessidades de bares e restaurantes. A básica, por exemplo, é obrigatória e geralmente possui cobertura contra incêndio, raio, explosão e queda de aeronaves, de acordo com a seguradora contratada. Já a cobertura especial contempla uma lista de situações, planejadas de acordo com o ramo de atuação, como avaria a utensílios de cozinha, impacto de veículos em mobiliário, danos corporais aos funcionários em casos de acidentes involuntários, perda de ponto comercial, subtração de valores e de bens, entre outros.
Alguns tipos de seguro ainda disponibilizam coberturas opcionais, que resguardam o empreendimento em casos de danos elétricos, vendaval, tumultos, quebra de vidros, lucros cessantes – que cobre a perda do lucro bruto no local segurado, com base na soma do lucro líquido e das despesas fixas, em decorrência de sinistro coberto pela garantia básica; despesas fixas – que consiste no pagamento de contas de água, luz, impostos e salários em casos de fumaça, incêndio ou explosão; entre outros fatores.
“O investimento neste tipo de seguro é importante, pois previne riscos relacionados ao estabelecimento, funcionários e clientes. A cobertura de responsabilidade civil, por exemplo, assegura o empreendimento contra danos causados a terceiros, decorrentes de atividades desenvolvidas dentro da empresa segurada. Com um bom seguro é possível manter a estabilidade financeira em caso de imprevistos. Considerado acessível, o custo varia de acordo com o valor máximo da indenização e os tipos de coberturas contratadas”, finaliza o sócio fundador da San Martin Seguros.

A.C.
Revista Apólice

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