Ultima atualização 02 de junho

5º Seminário de Óleo e Gás da JLT Re lota auditório da Bolsa do Rio

Em uma plateia lotada por mais de 190 presentes estavam diretores, presidentes e especialista do mercado segurador e de óleo e gás de todo o mundo

A JLT Re realizou a quinta edição de seu Seminário Anual de Óleo e Gás. Em uma plateia lotada por mais de 190 presentes na Bolsa do Rio estavam diretores, presidentes e especialista do mercado segurador e de óleo e gás de todo o mundo.
Na primeira palestra do dia, o diretor de Gestão de Contratos da Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA), estatal criada para administrar exploração do pré-sal, Renato Darros, destacou o potencial das reservas de petróleo na região e o papel da companhia na exploração e produção da Bacia de Santos. Segunda Darros, em abril de 2014 o pré-sal brasileiro produziu cerca de 428 mil boe/dia de petróleo.
Na segunda palestra do seminário, Roger Torbergsen apresentou os desafios para o mercado segurador e ressegurador de óleo e gás em projetos submarinos. Torbergsen detalhou as mais diversas técnicas de instalação de linhas submarinas, assim como as dificuldades encontradas quando há a necessidade de uma intervenção por conta de um acidente. Para Torbergsen, o grande desafio para as seguradoras e resseguradores está na qualidade e quantidade de informações fornecidas pelos operadores, o que impede uma análise mais detalhada do risco. Roger comentou ainda sobre a carência de profissionais com experiência reconhecida em instalações de linhas submarinas.
Fechando o ciclo de palestras, o superintendente de Segurança Operacional e Meio Ambiente da ANP, Marcelo Mafra, destacou os esforços da ANP em intensificar as fiscalizações de segurança nas operações de óleo e gás. Segunda Mafra, até abril deste ano já foram 17 interdições em plantas de exploração e produção. Cerca de R$ 170 milhões de multas já foram aplicadas e seis paradas obrigatórias foram decretadas desde dezembro de 2013. Mafra destacou a criação da Operação Ouro Negro, que reúne seis autarquias federais na fiscalização de segurança e meio ambiente. Três operações já foram realizadas este ano.
Finalizando a noite, Adriano Oka, vice-presidente de Marine da JLT Re Brasil mediou o debate com grandes especialistas do mercado segurador. Participaram do debate, Dennis Zimmermann (Mayer Brown), Elias Junior (IRB Brasil) e Regina Simões (Susep). O tema mais discutido no debate foi a capacidade do mercado segurador nacional em oferecer soluções e produtos relacionados a danos causados ao meio ambiente. Foi consenso entre os participantes de que ainda existe uma carência por novos produtos de seguro para atender as demandas relacionadas aos riscos ambientais.
Segundo Oka, existem demandas das empresas operadoras da indústria de óleo e gás por novos produtos de seguro que os protejam principalmente de poluição gradual, descontaminação e multas decorrentes de vazamentos de óleo. As atuais apólices de Riscos de Petróleo oferecidas pelo mercado segurador e ressegurador estão concentradas na cobertura de riscos de poluição súbita e limpeza da região poluída. “O mercado segurador para riscos ambientais offshore ainda é muito tímido em comparação, por exemplo, com o mercado onshore. Apenas com parcerias comerciais é que corretores, seguradoras e resseguradores poderão suprir este apetite por seguros de riscos ambientais em exploração de campos offshore, principalmente em águas profundas e ultraprofundas”.

T.C.
Revista Apólice

 

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