Ultima atualização 20 de dezembro

Mercado de seguros vive bom momento, destaca Marco Antonio Rossi

Setor deve fechar ano com expansão de 15% e alcançar, pela primeira vez, a marca de 6% do PIB brasileiro

Rossi no almoço da CNseg

“Temos a convicção que vivemos um momento especial na história do mercado de seguros”, afirmou Marco Antonio Rossi, presidente da CNseg, ao iniciar o seu discurso no almoço de confraternização realizado pela confederação nesta quinta-feira, 19 de dezembro, no Copacabana Palace, Rio de Janeiro. O evento, que reuniu cerca de 400 convidados, teve ainda a entrega do Prêmio Antônio Carlos de Almeida Brag

a de Inovação em Seguros Para o Desenvolvimento Sustentável.

Rossi destacou os grandes números do setor, que deverá finalizar o ano com crescimento de 15% – mantendo a expansão de dois dígitos registrada em anos anteriores. “Se tem um mercado que cresce em ritmo chinês no Brasil é o de seguros”, reforçou o executivo. Segundo ele, isso demonstra a força do mercado, que deverá atingir, pela primeira vez, a marca de 6% do PIB brasileiro e 500 bilhões de reais em valores administrados.

“Há 15 ou 20 anos, era difícil acreditar que chegaríamos nestas marcas”, refletiu Rossi em seu discurso.

O presidente da CNseg destacou ainda o trabalho da Susep e da ANS, “que avançaram na evolução da regulação do país”, e a parceria com a Fenacor, representante de um importante canal de distribuição de seguros.

No entanto, ainda há muito espaço para o setor avançar, considerando que a quantidade de brasileiros que possuem algum tipo de seguro ainda é pequena se comparada a outros países. “O consumo per capita é baixo ainda e mostra as oportunidades que temos para, junto com o corretor, tornar o mercado maior”, observou Rossi.

Ele frisou ainda a importância de comunicar o que as seguradoras fazem, a função do mercado de seguros e o que as companhias devolvem para a sociedade em forma de benefícios.

Também presente no evento de confraternização, o atual superintendente da Susep, Luciano Portal Santanna, ressaltou que o “o ano foi muito produtivo para mercado” e lembrou da aprovação, neste ano, de normativos importantes para o setor, a resolução que disciplinou a venda de seguros na rede de varejo. “São mais de dois milhões de postos de vendas em potencial e pretendemos que o espaço seja utilizado para vender seguros para a população de baixa renda, que muitas vezes não tem acesso ao corretor. São apenas 45 mil corretores pessoa física para a população brasileira, que é enorme. O varejo não deve ser encarado como concorrência, mas como complemento para atuar em um segmento inexplorado”, comentou Santanna.

Outra resolução que merece destaque, segundo ele, foi a que autorizou a venda de seguros por meio remoto. “O normativo dará segurança jurídica necessária para as empresas investirem de forma expressiva e facilitando a transparência nos preços para o consumidor final”, pontuou.

Já Armando Vergilio, deputado federal e presidente da Fenacor, preferiu utilizar o seu discurso para pedir “orações para José Luiz Valente da Mota, um amigo do setor, que enfrenta um grave problema de saúde”.

Por sua vez, Bruno Sobral, diretor de fiscalização da ANS, representando o presidente da agência, André Longo, evidenciou que “o setor promove desenvolvimento e bem-estar econômico, fundamental para a economia”. Segundo ele, com o consumidor de planos de saúde cada vez mais exigentes, “como regulador, esperamos que a agência seja cada vez mais inovadora”.

Jamille Niero / Revista Apólice

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