Ultima atualização 02 de dezembro

Risco de doenças graves é preocupação de latinoamericanos

De acordo com pesquisa realizada em seis países da região, mais de 30% dos entrevistados relatam preocupação em não poder cuidar de si mesmo ao ter doença no futuro

Doenças graves e cuidados a longo prazo são as preocupações mais importantes para a população de seis países da América Latina (incluindo o Brasil), informa a pesquisa “Customer Survey”, realizada este ano pela Swiss Re e divulgada em café da manhã promovido nesta terça-feira, 27, pelo CVG-SP no Hotel Braston, centro de São Paulo. O objetivo da pesquisa, focada nos seguros existentes nestes mercados, era avaliar os motivos pelos quais as pessoas não adquirem seguro de vida, comentou Hernan Fatone, responsável por Health and Life para América Latina e Sul da Europa da Swiss Re.

De acordo com o levantamento, mais de 30% dos entrevistados relatam preocupação em não poder cuidar de si mesmo ao ter doença no futuro. Para os latinoamericanos, família e amigos tendem a ser fonte relevante de proteção, diferente da Europa.

44% da população no Brasil não têm nenhum tipo de seguro. Da parcela da sociedade que possui proteção securitária, 28% têm cobertura de morte.

O maior motivo para não adquirir seguro, segundo os entrevistados, é o preço, considerado caro. Outros motivos apontados foram “não pensei no assunto” e “não confio em seguradoras”. “As respostas dão uma ideia das razões pelas quais as pessoas não compram seguro de vida”, revelou o executivo.

10% dos entrevistados ainda responderam que “não precisam comprar seguro de vida” ou “já têm outro tipo de proteção”.

Internet é a fonte mais frequente para coleta de informações, especialmente quando esta é buscada pelos jovens. Mas família e amigos são as fontes de informação mais confiáveis quando o assunto é se seguradora é boa ou não. “Bancos também são fontes de informações e canal de distribuição confiáveis no Brasil, ao contrário de outros países na América Latina”, relatou Fatone.

O levantamento mostrou ainda que 56% dos entrevistados afirmam que o preço do seguro é importante, mas preferem adquirir um seguro baseando-se na sua qualidade.

“Como indústria, temos que trabalhar educação e transparência na comunicação com consumidor”, observou o especialista da Swiss Re. Na sua análise, deve criar-se um link entre a indústria de seguros e as novas formas de comunicação, como as redes sociais, para alcançar a parcela da população que ainda não tem proteção securitária. “Como distribuir seguros pela internet e facilitar a aquisição?”, questionou Fatone. Uma das formas pode ser combinando o corretor com a internet.

Outros dados da pesquisa, que será divulgada na íntegra em fevereiro de 2014, mostram que Chile e Porto Rico possuem o maior nível de proteção de vida. Este seguro é o mais comumente contratado nos países pesquisados.

Segundo produto mais comum nas famílias, a cobertura para doenças graves é adquirida por 10% dos brasileiros.

O terceiro produto mais comum entre os países pesquisados na América Latina é o seguro saúde. “Observamos que conforme aumenta o nível social dos indivíduos, maior é o nível de proteção contratada”, disse Fatone. De acordo com o especialista, quem já tem seguro enxerga o risco e pensa em obter mais seguros (conforme resposta de 76% dos entrevistados).

Jamille Niero / Revista Apólice

 

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