Ultima atualização 04 de novembro

Novas tecnologias surgem com o aumento da criminalidade

Por Ronaldo Megda*

A crescente onda de criminalidade pelo país faz com que as empresas invistam em novas tecnologias para coibir a ação dos criminosos. O Grupo Tracker registrou um aumento superior a 10% no roubo e furto de veículos no terceiro trimestre deste ano, em comparação a 2012. Em doze anos de atividade no Brasil, a empresa já recuperou mais de 27 mil veículos, evitando um prejuízo de cerca de R$ 2 bilhões.
Mas para garantir esta performance, o investimento em novas tecnologias tem sido constante, principalmente porque na categoria de caminhões, o roubo e furto registrado teve uma elevação de 22% no mesmo período analisado.
Duas importantes tecnologias bastante distintas são utilizadas pelas empresas do setor para o gerenciamento de frotas e para evitar o roubo e furto. Porém, elas ainda são constantemente confundidas no mercado. O monitoramento de veículos é o processo para acompanhar o passo a passo que um carro ou caminhão dá. Em uma tela de computador é possível ver ser se o veículo está em uma estrada ou em outra. A tecnologia utilizada é o GPS e GPRS, a primeira coleta informações geo-referenciais e a segunda transfere estas informações para uma central de processamento.
Se o veículo é roubado, os criminosos já dominam a tecnologia para cortar este sinal e evitar que sejam descobertos. Neste caso, a melhor solução para o roubo ou furto é radiofrequência, que é imune aos jammers ou “capetinhas”, como popularmente são conhecidos estes inibidores de sinais.
Novidades chegam ao mercado para ainda mais dificultar a ação dos ladrões. Sensores e atuadores, dispositivos bastante distintos, são as novas armas para quem precisa gerenciar frotas, garantir a segurança de motoristas, da carga transportada e do próprio veículo.
O sensor é um dispositivo que responde a um estímulo físico ou a uma mudança de estado. Como exemplos, podemos citar o Sensor de Movimento que indica se o veículo está parado ou andando, ou ainda o Sensor de Porta de Cabine, que mostra quando e onde a porta do motorista ou passageiro foi aberta ou fechada.
Já os atuadores são dispositivos que alteram o estado físico de um componente eletroeletrônico, a partir de um sinal elétrico enviado pelo rastreador. O Atuador Trava de Baú, por exemplo, pode receber um comando para abrir ou fechar as travas instaladas a partir de uma central de gerenciamento. Outro exemplo é o Bloqueador que da mesma forma, pode receber um sinal para bloquear ou desbloquear o veículo.
São dezenas de sensores e atuadores que podem ser instalados nos veículos para coibir o roubo e furto e ainda garantir o gerenciamento das frotas. As soluções são as mais modernas disponíveis e têm resultado na recuperação de veículos e cargas. Mas o desenvolvimento de novos dispositivos tem que ser constante para evitar que eles se tornem obsoletos frente a ação dinâmica dos criminosos.

* vice-presidente do Grupo Tracker

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