Ultima atualização 14 de agosto

Operadoras realizam mais de 370 milhões de atendimentos em 2012

Levantamento corresponde às associadas da FenaSaúde e considera internações, exames, consultas, terapias, atendimentos ambulatoriais e procedimentos odontológicos

No ano de 2012, os 15 grupos de operadoras de planos e seguros de saúde associados à Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) custearam 371 milhões de eventos assistenciais, como internações, exames, consultas, terapias, atendimentos ambulatoriais e procedimentos odontológicos. O número é 10,5% maior que o registrado no ano anterior e reflete um aumento real na procura por procedimentos médicos, visto que o ano de 2012  encerrou-se com retração de 2,9% no número de beneficiários de planos de assistência médica entre o grupo de operadoras. Os atendimentos resultaram em despesas na ordem de R$ 30,1 bilhões.
No período, foram registrados 1,9 milhão de internações e cerca de 73 milhões de consultas médicas, representando crescimento de 22,8% e 5,7%, respectivamente. Também foram realizados 194,7 milhões de exames complementares – média de 14 exames por beneficiário de planos de saúde. Os números apontam uma evolução de 7% na relação de pedidos de exames a cada consulta realizada. Foram quase três exames por consulta. Outros atendimentos ambulatoriais totalizaram 44,5 milhões – aumento de 7% em comparação com 2011. Os procedimentos odontológicos e terapias registraram evolução de 10% e 11%, sendo feitas, respectivamente, 41,5 milhões e 15,3 milhões em assistências.
O custo médio dos procedimentos também cresceu. Cada exame realizado, por exemplo, representou, no período, um custo de R$ 442,00 para as operadoras de planos de saúde, aumento de 26% em relação ao valor registrado no ano anterior. O custo médio das consultas médicas e internações cresceu 20,9%; outros atendimentos ambulatoriais, 17,3%; e terapias, 22,4%.
O diretor executivo da FenaSaúde, José Cechin, observa que as internações são responsáveis pela maior parcela da despesa assistencial entre as operadoras de saúde. “As internações representaram, em 2012, um custo de R$ 15,8 bilhões para as operadoras associadas à Federação, ou seja, mais da metade do total das despesas assistenciais das empresas. É um gasto alto e impactado, particularmente, pelo alto custo de materiais, medicamentos e do item  chamado de “OPME”, as órteses, próteses e outros materiais especiais, explica o diretor.
Em relação às consultas médicas realizadas no período, algumas das especialidades mais procuradas foram Clínica Médica, com 5,8 milhões de consultas, Ginecologia e Obstetrícia (3,3 milhões), Pediatria (2,5 milhões) e Oftalmologia (1,9 milhão). A média de consultas por pessoa foi superior a cinco por ano – resultado acima dos últimos registros de países como Estados Unidos e Reino Unido. No grupo de operadoras da FenaSaúde, a taxa de frequência de alguns exames de alta complexidade, como a ressonância nuclear magnética e tomografia computadorizada, também superou a média registada em países desenvolvidos, como Alemanha, Austrália e Canadá. Foram 131 exames a cada mil beneficiários, média seis vezes superior a do Sistema Único de Saúde (SUS).

A.C.
Revista Apólice

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