Ultima atualização 31 de julho

Entidades e seguradoras se empenham para descomplicar o mercado

Já existem ações para que as pessoas entendam a importância do seguro

É muito provável que a linguagem seja o primeiro tópico que as pessoas tenham dificuldades em lidar quando o assunto é seguros. Quando falamos em prêmio, o que vem à mente é um benefício que recebemos ou uma surpresa. No mercado é o valor que pagamos à seguradora para que a apólice entre em vigência. Já o sinistro nos remete a algo fora do comum. No “segurês”, a palavra determina que o fato que possui cobertura ocorreu.

A linguagem é essa, não há como modificá-la do dia para noite, mas é possível explicá-la de forma descomplicada. Exemplificar as situações gera maior reconhecimento, faz com que a população associe palavras aos fatos que ocorrem em seu cotidiano.

É comum que as pessoas se sintam inseguras ao contratar um serviço com o qual elas não possuem muita ou ne­nhuma intimidade. A burocracia e falta de informação são as principais queixas de quem começa a lidar com seguros. Mas já existem ações, tanto por parte das seguradoras quanto das entidades do mercado, para que as pessoas entendam a importância de obter uma apólice.

O corretor é a base para que esse padrão de pensamento mude no país. Ele é o profissional que está mais próximo dos consumidores, é a quem as pessoas podem recorrer em caso de dúvidas. Quando há uma ocorrência de sinistro, as pessoas irão ligar para as seguradoras. Mas, se elas mantêm uma boa relaçãocom seus corretores, já estão mais bem preparadas e cientes se o ocorrido possui cobertura ou não.

O cuidado das entidades

Para cuidar disso, o Sindseg-SP e o Sincor-SP se uniram na criação do “Cultura do Seguro”, um programa edu­cacional que visa levar o conhecimento básico necessário à população. Os jovens são o foco dessa ação, que é dividida em três categorias.

A primeira delas é chamada “Educar para Proteger”, lançado em 1992 para escolas públicas e particulares de ensino médioem São Paulo. Nesseprograma, jovens contam com uma linguagem sim­plificada, que ajuda a desvendar o tema. As cartilhas e as propostas de abordagem têm como objetivo sensibilizar e abrir caminhos para o entendimento do ramo de seguros.

Alexander Diniz, coordenador do programa, conta que essa iniciativa traz orgulho ao Sindcor, pois alcança os mais diversos grupos de jovens, mas dá priori­dade aos do interior de São Paulo, onde as informações eram pouco difundidas e hoje têm maior espaço. “Fazemos nas cidades do interior porque são locais que recebem menos eventos. Podemos contar com nossas delegacias regionais para exercer as ações”, esclarece o coordenador.

Já foram atendidos cerca de 100 mil alunos em parceria com o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE). Além das palestras, são realizados tam­bém concursos de redação, nos quais os jovens podem pensar sobre o contato que tiveram com o mundo dos seguros e expressar suas impressões sobre a importância de obter proteção por meio das apólices.

É importante lembrar que esses alunos estão mais próximos do mercado de trabalho, portanto o entendimento do mercado de seguros é também uma grande oportunidade de carreira para quem busca uma profissão. O ramo está em plena expansão e precisa de pessoas qualificadas.

Confira a reportagem completa na edição de julho (176).

Amanda Cruz / Revista Apólice

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