O convidado do mês do tradicional almoço do Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo (CCS-SP) foi o novo presidente da SulAmérica, Gabriel Portella.
O executivo, que compareceu ao evento com sua equipe de vice-presidentes, comentou sobre o atual momento da seguradora, no qual a família Larragoiti reassumiu o comando da empresa. “Ganhamos como sócio o Banco Mundial, através do seu braço financeiro. Também reassumimos a empresa de capitalização”, comentou Portella.
De acordo com ele, o mundo onde estamos inseridos muda muito rapidamente hoje e ninguém poderia prever as manifestações que estão ocorrendo ou toda a importância e influência da tecnologia no nosso dia a dia. “Todos temos que estar ligados e preparados para o mundo”, alertou, lembrando que o corretor é um importante parceiro da companhia. No ano passado, a seguradora treinou mais de 20 mil corretores em diversas linhas de produtos. “No mercado de hoje precisamos estar competitivos e cientes de nossa operação. O desafio é fazer produtos sinergéticos para agregar valor”, disse.
O mentor do Clube, Alexandre Camilo, questionou a importância e o objetivo do programa “Nova Geração” promovido pela seguradora. Matias de Ávila, vice-presidente comercial, informou que haverá uma edição piloto do programa neste ano e que levará os filhos de corretores, que já trabalham com os pais ou que planejam sucedê-los na direção da corretora para esclarecer as atividades da seguradora. A ideia é que o programa seja realizado anualmente. “Queremos mostrar como é a visão do segurador e como eles podem tirar proveito da tecnologia”, indicou Matias.
O futuro dos riscos industriais “mais sofisticados” na SulAmérica foi uma questão levantada por um dos corretores presentes. Carlos Alberto Trindade Filho, vice-presidente de Auto e R/E, disse que a seguradora está presente nesse ramo, mas há algumas limitações, como o estabelecimento de carteiras onde atuarão e onde não. “Não estamos fora dos Grandes Riscos, mas seguimos uma estratégia. Temos carteira relevante de transportes, cascos marítimos, riscos de engenharia. Temos crescido em pacotes empresariais e nas cotações de condomínio e residencial. A carteira de ramos elementares tem sido relevante no resultado que alcançamos nos últimos anos”, salientou Trindade.
Segundo os executivos, a companhia recebe cerca de 10 mil cotações por mês (considerando esses ramos) e por volta de 30% são concretizadas.
Jamille Niero / Revista Apólice