Ultima atualização 18 de março

Mulheres tem papel fundamental no comando das finanças

Elas são a maioria da população brasileira, aumentaram sua participação no mercado de trabalho, assim como a massa de sua renda.

Além de crescer 36% nas duas últimas décadas, elas continuam sendo a maioria do total da população do país: segundo a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD) de 2011, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de uma população de 195,2 milhões de habitantes, 100,5 milhões são mulheres. Ou seja: 51,5%.
O impacto da chegada das mulheres ao mercado de trabalho e sua ascensão renda também têm sido percebido por estudos e pesquisas. O mais recente levantamento “Tempo de Mulher”, do instituto de pesquisas Data Popular, apontou que, além do número de mulheres com carteira assinada ter alcançado 11 milhões, a renda das mulheres cresceu 83% nos últimos 10 anos. A previsão é que, até o final de2013, amassa de renda do sexo feminino atingirá R$ 1,01 trilhão. Este valor, conforme comentou Renato Meirelles, sócio e diretor do instituto, é superior ao que toda a classe C – que reúne 104 milhões de brasileiros e representa 53% da população total do país- deve receber neste ano, um total de R$ 966 bilhões. As projeções foram feitas a partir de dados do IBGE (pesquisas de orçamento familiar, mensal de emprego e nacional por amostra de domicílio) e com pesquisa realizada com 1.300 mulheres de 44 cidades brasileiras, entre dezembro do ano passado e fevereiro deste ano.
Comandando as finanças da família, o papel feminino também é fundamental no mercado de consumo. Seja quando a mulher mora só com os filhos, ou quando tem companheiro, mas é ela quem manda nas finanças da casa, são consideradas chefes de família. Segundo o último Censo Demográfico do IBGE, em 2010, identificou-se que 22 milhões de mulheres assumiram a responsabilidade em 38,7% dos lares brasileiros.
A independência financeira tem reflexos significativos no modo de consumir. Hoje, de acordo com a empresa de pesquisa Shopper Experience, em média 66% das decisões de compra nos lares brasileiros são tomadas por mulheres. Entre as decisões de consumo que têm impacto nas compras familiares estão alimentação, plano de saúde, vestimenta e educação.
No que diz respeito à proteção e segurança da família ou dela própria, a mulher novamente aparece como a principal influenciadora no processo de decisão de compra de seguros, serviços de e assistência à vida. “A mulher possui a característica de pensar na família em suas tomadas de decisão, portanto, o seguro e assistência são maneiras de garantir a subsistência em caso de alguma fatalidade com o provedor, bem como uma reafirmação da independência feminina”, afirmaCesar Medeiros, diretor geral da CPP no Brasil.

A.C.
Revista Apólice

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