Ultima atualização 26 de março

Mercado deverá crescer 15% em 2013, com aposta no seguro auto popular

O mercado de seguros deverá crescer cerca de 15% em 2013, estimou o novo presidente da FenSeg, Paulo Marracini, em boletim divulgado pela CNseg nesta segunda-feira, 25 de março.

Entre as apostas da federação para o setor expandir este ano estão o seguro habitacional e o seguro de automóvel, dois produtos com grande potencial de crescimento, uma vez que apenas 10% das residências brasileiras e 30% dos automóveis no País possuem seguro (apontam estimativas). “No residencial, terá que ser feito através de ampla divulgação da proteção oferecida pelo seguro a preços acessíveis. No automóvel, apostamos no seguro popular”, disse o executivo no boletim.

Este último produto, inclusive, pode sair do papel ainda em 2013, já que no início do próximo semestre as seguradoras devem se reunir para aderirem oficialmente ao seguro popular de auto. O seguro popular é uma alternativa para aqueles que não têm renda suficiente para comprar o produto tradicional, ou mesmo para aqueles que querem gastar menos no seguro do auto. O projeto é para que exista mais flexibilidade na contratação com escolha diferenciada de coberturas, permitindo inclusive, a utilização de peças já usadas, mas que possuam aprovação legal do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) e estão em condições de reutilização. Além disso, o valor pago pelo prêmio (parcela mensal paga para a seguradora) será cerca de 30% mais barato que na modalidade tradicional.

Ao ser oferecido pelas seguradoras, no momento de fechar o negócio, o contratante poderá optar por este modelo mais em conta. “Uma apólice tradicional que pode custar cerca de R$ 1.500,00 não está acessível para a nova classe C, o que faz com que a maior parte dos carros em circulação não obtenha seguro. Mudando para um valor que beira R$ 1.000 reais, o cenário já é diferente”, explica o diretor comercial da Seguralta, Nilton Dias. “Atualmente a Seguralta comercializa em média mais de 4 mil apólices de seguros de automóveis por mês. Com essa nova adesão a expectativa é que esse valor suba para mais de 7 mil.

No Brasil existem por volta de 73 milhões de carros em circulação, porém apenas 25% contam com seguro de auto. “Tomando por base esse total de veículos em atividade, 80% dos carros possuem até cinco anos de idade. Sabendo que esses serão os focos prioritários para o novo tipo de seguro, a previsão para o aumento na porcentagem de contratação é que de 25% vá para 40%”, calcula o diretor.

Jamille Niero / Revista Apólice

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