Ultima atualização 31 de agosto

Consumo de cigarros diminui, aponta pesquisa da SulAmérica

Índice de abandono do vício chegou a 15% dos participantes, dado similar a levantamento do Ministério da Saúde

O Brasil tem alcançado grandes conquistas no combate ao tabagismo. A proibição do consumo do cigarro em ambientes fechados, as campanhas que mostram o impacto do fumo na saúde e o aumento do preço do produto – cujo valor mínimo estipulado por lei é de R$ 3,00 – têm contribuído para incentivar os fumantes alargar o vício.

É exatamente essa a realidade retratada por uma pesquisa que a SulAmérica acaba de divulgar. O estudo, realizado no âmbito do programa Saúde Ativa, que ouviu 14.244 pessoas, constatou que 9% são fumantes. Dentre eles, 70,2% correspondem a pessoas do sexo masculino e 29,8% são do sexo feminino. No universo da população fumante, 37% das pessoas apresentam índices moderado ou alto de estresse, o que confirma a correlação entre fumo e quadros de ansiedade, vida atribulada e falta de hábitos saudáveis.

A boa notícia apresentada pelo estudo é o índice de abandono do vício, já que 15% dos participantes relataram que deixaram de fumar, em linha com os dados da pesquisa Vigitel (Vigilânciade Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico),realizada pelo Ministério da Saúde em 2011. Segundo esses dados, entre 2006 e 2011, o percentual de fumantes pesquisados apresentou redução: de 16,2% para 14,8%.

O Saúde Ativa, programa implantado nas empresas que oferecem o plano de saúde SulAmérica como benefício a seus funcionários, tem como objetivo mapear os principais riscos à saúde da população segurada, para, numa segunda fase, propor ações para a redução destes riscos.

“O principal objetivo do Saúde Ativa é promover hábitos saudáveis na população segurada. Além de mapear os riscos, atuamos em parceria com as empresas para reverter quadros críticos cujo principal tratamento está na mudança do comportamento. Outro benefício do programa é a possibilidade de mapear e entender os riscos à saúde da população e realizar um trabalho alinhado com as necessidades específicas da população brasileira”, comenta a superintendente de serviços médicos da SulAmérica, Regina Mello.

J.N.

Revista Apólice

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