Ultima atualização 11 de junho

Setor Filantrópico discute ameaças e oportunidades na saúde suplementar

Evento acontece entre os dias 4 e 6 de julho, em Santos

A Rede de Saúde Filantrópica realiza, entre os dias 4 e 6 de julho, o IX Congresso Nacional de Operadoras Filantrópicas de Planos de Saúde, no Hotel Mendes Plaza, em Santos (SP).  Com o tema “Ameaças e Oportunidades”, o evento propõe a discussão de temas relevantes ao cenário da Saúde Suplementar, como os benefícios de um hospital manter operadoras, a visão do Judiciário e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), ressarcimento ao SUS e a Capitalização das operadoras.

Há 20 anos, as Santas Casas e Hospitais Filantrópicos encontraram na constituição das operadoras de planos de saúde a chance de ter uma fonte alternativa de receita, de forma a sustentar o déficit que o SUS deixava. Vale ressaltar que os estabelecimentos do segmento filantrópico continuam sendo obrigados, por lei, a realizar 60% de seu atendimento ao SUS, cuja tabela está defasada em relação aos custos reais dos procedimentos e sem expectativa de revisão.

Assim, ao escolher o plano de saúde da Santa Casa de sua cidade, o cidadão ou a empresa são socialmente responsáveis, uma vez que o superávit obtido pelo plano de saúde é revertido à própria instituição, trazendo benefício para toda a população, já que contribui para a melhoria do hospital.

Voltadas especialmente para a Classe C, as operadoras filantrópicas estão, em sua maioria, em municípios até 30 mil habitantes, sendo, por vezes, o único plano de saúde – e hospital – disponível para a população local. Por isso, a concorrência, o cumprimento da legislação e as intervenções do Poder Judiciário se destacam como dificuldades do segmento.

“As Operadoras Filantrópicas enfrentam ameaças e oportunidades que precisam ser discutidas e compartilhadas por todos aqueles que administram seus planos de saúde num mercado que tem, de um lado, os consumidores, conhecedores cada vez mais de seus direitos e obrigações; e de outro, os prestadores de serviços com suas reivindicações monetárias. Nesse contexto, somado às exigências da ANS, as decisões judiciais e a concentração de mercado, queremos verificar se o plano de saúde ainda é ou não é um bom negócio para as Santas Casas e Hospitais Filantrópicos”, explica o presidente do Congresso, José Reinaldo Nogueira de Oliveira Junior.

As operadoras filantrópicas representam, hoje, 8% do mercado de planos de saúde, contando com 94 empresas. Dessas, 67 são de pequeno porte (até 20 mil beneficiários); 22 de médio porte (até 100 mil beneficiários); apenas duas de grande porte (acima de 100 mil beneficiários); e três não possuem beneficiários. Estas operadoras dão cobertura a cerca de 1,6 milhão de beneficiários, o que significa 2,4% do total de usuários da Saúde Suplementar. Mais informações no site www.redesaudefilantropica.cmb.org.br.

 

G.F.

Revista Apólice

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