Criada em 25 de outubro de 2011, a Essor Seguros acaba de obter a aprovação definitiva da Susep e está apta a iniciar suas operações no Brasil. Com o objetivo de atender uma demanda do mercado de construção civil brasileiro, inicialmente a seguradora comercializará produtos de Garantia e Patrimonial, com a meta de elevar a qualidade do mercado de construção civil e fornecer mais proteção ao consumidor brasileiro.
Fruto de uma parceria – joint-venture – entre dois grupos franceses atuantes no mercado segurador, liderada pela Mutuelle des Architectes Français Assurances (MAF) e com suporte técnico do Grupo SCOR Global P&C SE, a Essor está sediada no Rio de Janeiro e foi desenvolvida para ser uma empresa com atuação e investimentos essencialmente focados no mercado brasileiro.
“A companhia chegou ao Brasil com o firme propósito de garantir ao consumidor as conclusões das obras de construção civil, em ritmo acelerado no país, e ajudar a aprimorar a qualidade técnica das construções no Brasil”, explica Fábio Pinho, diretor-executivo da Essor.
No final de junho, a seguradora lançará o Seguro Garantia de Entrega de Obra e o Seguro Garantia de Danos Estruturais, para o segmento residencial. São produtos que preservam o mercado de construção civil residencial em situações de inadimplência do construtor, durante a execução do empreendimento ou pelo período de cinco anos posteriores à conclusão da obra, no que se refere a possíveis danos estruturais. Um grande evento promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil – CBIC, que idealizou o produto, comercializado com exclusividade pela Essor Seguros, será apresentado em Belo Horizonte para os segmentos de seguros e da construção civil.
Fábio Pinho explica que o Seguro Garantia de Entrega de Obra assegura a execução do empreendimento e a entrega do imóvel residencial ao consumidor, quando for identificada a ausência do incorporador/construtor.
O Seguro Garantia de Entrega de Obra foi concebido para proteger o consumidor contra a inadimplência do construtor; garantir a entrega do empreendimento ou ressarcimento total dos montantes pagos pelos adquirentes dos imóveis, entre outros. Diferentemente do seguro garantia imobiliário, que já existe no mercado brasileiro, o produto da Essor não beneficia a instituição que financiou a obra, mas, sim, garante que o empreendimento seja concluído e entregue ao consumidor.
“Em situações de falência da construtora, o seguro assumirá o controle total da obra, designando um novo construtor para concluir e entregar o empreendimento aos consumidores”, explica Pinho.
Com o intuito de atender a demanda do setor de construção civil, a CBIC buscou uma seguradora capaz de prover soluções eficientes com a melhora da qualidade técnica às construtoras. Neste cenário, surge o Seguro Garantia de Entrega de Obra, que passará a ser comercializado em todo o território nacional e prevê, além do cumprimento do prazo, a fiscalização e o acompanhamento permanente da construção segurada.
A CBIC pretende que as informações recolhidas durante as vistorias das obras seguradas integrem um banco de dados para mapeamento dos problemas técnicos dos empreendimentos, com as respectivas soluções empregadas. A Essor, parceira do projeto, poderá consultar as informações, de modo a prever possíveis danos e agilizar tomadas de decisão para a resolução de problemas.
A previsão da seguradora é que, nos próximos três anos, possa obter com os produtos voltados para o mercado da construção civil, o que representa uma Importância Segurada em obras de aproximadamente R$ 1.3 bilhão.
A Essor já tem na prateleira um novo produto que irá ampliar o seu leque de atuação no Brasil. O produto está em fase de aprovação pela Susep. A estimativa de Pinho é que, em agosto, ele esteja liberado, tendo em vista o forte apelo social que o produto traz em sua concepção, podendo suportar as obras em desenvolvimento no país.
“Assim que obtivermos as autorizações necessárias, apresentaremos todo nosso portfólio. Mas, podemos antecipar que o próximo produto será revolucionário e extremamente inovador para o segmento de construção civil brasileiro, aprimorando a qualidade da execução das obras, sejam elas classificadas como residenciais, comerciais e grandes riscos, públicas ou privadas”, ressalta Pinho.
G.F.
Revista Apólice