Nos próximos 10 anos, a Generali pretende ampliar o mix de sua arrecadação de prêmios e o Brasil será um dos focos, junto com países do Leste Europeu e Ásia. Hoje, 70% dos prêmios ganhos da Generali vem dos países da Europa “antiga” (Itália, Alemanha, França), onde é líder em seguro de vida. Este foi um dos anúncios feitos pelos executivos da seguradora durante a Assembléia Geral de Acionistas realizada no dia 29 de abril, em Trieste, Itália.
Em2011, a seguradora arrecadou 69 bilhões de euros em prêmios globais. O Grupo atua em mais de 60 países, desde 1831 e mantém a sua sede num suntuoso edifício em Trieste.
Para o Brasil, o plano de expansão ainda não está pronto, mas a atual administração dá sinais de que em breve haverá novidades. Segundo Sérgio Balbinot, diretor de negócios internacionais, o País tem um potencial de desenvolvimento grande e está presente nas estratégias internacionais da seguradora. “Em dez anos, esperamos que apenas 50% dos prêmios venham de Itália, Alemanha e França, ampliando a participação da Ásia e América Latina”, ressaltou.
O CEO do Grupo Generali, Giovani Perissinoto, disse no evento que “o Brasil é um mercado em que estamos prestando muita atenção”. Estas palavras são ratificadas pelas mudanças que vêm ocorrendo na diretoria da empresa por aqui, que já conta com Carmelo Furci na presidência e Luigi Barcarolo na diretoria de marketing e novos canais. Furci é ex-presidente da TIM.
Os executivos foram muito claros ao destacar que a empresa não tem nenhuma intenção de adquirir qualquer empresa brasileira. “Nosso objetivo é crescer organicamente, reestruturando nossa atuação e diversificando canais de distribuição”, enfatizou Balbinot.
No Brasil, a Generali atua em oito estados com 14 escritórios. A seguradora pretende criar novos produtos, mas ainda não definiu se serão nas áreas de vida ou ramos elementares.
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Kelly Lubiato, de Trieste
Revista Apólice
