Ultima atualização 13 de abril

Parte do salário deve ser destinada a poupança e aposentadoria

Compras, limites e faturas são palavras que fazem parte do vocabulário do trabalhador brasileiro que, em algum momento do mês, mergulha nos cálculos tentando se ajustar para pagar suas dívidas e ainda programar novas contas.
Segundo o especialista em finanças Keyton Pedreira, diretor executivo da Nunes & Grossi, essa situação, tão presente no cotidiano, pode ser amenizada se algumas medidas forem adotadas pelo consumidor brasileiro.
Entre as principais obrigações do brasileiro, a que mais foge ao controle é a do cartão de crédito. “As pessoas devem sempre lembrar que o cartão de crédito não é um complemento do salário, mas sim uma conta que será transferida para o mês seguinte”, explica Pedreira.
Segundo ele, o cartão de crédito é indicado principalmente nos casos onde o preço à vista é igual ao preço parcelado no cartão. Também se deve ficar atento aos parcelamentos. “Se você fez uma compra de R$ 300,00, parcelada em três meses, você terá a parcela de R$ 100,00 como obrigação”.
“Caso tenha o dinheiro para comprar à vista, aplique e ganhe juros em uma aplicação financeira enquanto paga as prestações, mas lembrando-se sempre: disciplina é a palavra chave. Não utilize este dinheiro de forma alguma”, ensina Keyton. O cartão também é indicado para evitar a entrada no cheque especial. O cartão dá até 40 dias sem juros dependendo da data da compra, mas não deve se esquecer de pagar a fatura total. Nunca caia na tentação do pagamento mínimo de seu cartão.
Além das contas com o cartão, o diretor alerta que existem outros gastos excedentes que podem ser controlados como luz, água, telefone, dentro das velhas dicas de economia, e ainda a TV a cabo. “Será que você precisa de três pontos com 180 canais? Escolha o plano mais econômico e somente com os canais que você realmente assiste”.
Visando o retorno em médio prazo, a palavra é disciplina, de acordo com Keyton. Você pode fazer uma economia de 20% de seu ganho líquido mensal. Se recebe R$ 3.000,00, após os descontos do INSS e IR, você deve guardar R$ 600,00 por mês. Esse valor deve ser dividido em duas partes. A primeira deve ser aplicada uma poupança ou fundo de investimento com a finalidade de custear despesas emergenciais ou a compra de bens em curto prazo. A segunda parte deve ir para sua aposentadoria. “Chegou a hora de contratar seu plano de Previdência Privada, ou você quer depender do INSS ou dos seus filhos em sua aposentadoria e receber somente um salário mínimo?”
Outra dica é acessar o Site BuscaPrev (www.buscaprev.com.br) e pesquisar pelos planos melhores Planos de Previdência Privada disponíveis no mercado e contratar o seu.

G.F.
Revista Apólice

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