O Lloyd’s de Londres anunciou hoje um prejuízo intermediário, antes dos impostos, no valor de 697 milhões de libras (US$1.122 milhão) para o período semestral encerrado em 30 de junho de 2011 (£628 milhões de lucro, junho de 2010).
O resultado é consequência dos seis primeiros meses mais difíceis jamais registrados em
relação a grandes catástrofes para o ramo de seguros, com 2011 já provavelmente detendo o
recorde de segundo ano de maior prejuízo para as seguradoras.
O mix de investimentos conservadores do Lloyd’s resultou em um retorno positivo de 548 milhões de libras (US$883 milhões), apesar da continuada volatilidade nos mercados
financeiros. Os ativos centrais tiverem um recorde de alta, deixando o mercado bem
capitalizado, a despeito do alto nível de reclamações.
O Chairman do Lloyd’s, Lord Levene, disse que “2011 já está sendo um dos anos mais desafiadores jamais registrados para o ramo de seguros, com grandes catástrofes naturais devastando comunidades na Austrália, Nova Zelândia, Japão e EUA. A capacidade do Lloyd’s de pagar bilhões em reclamações para ajudar essas comunidades é inquestionável e o fato de termos conseguido fazer isso sem lançar mão de nossas reservas de capital central dá testemunho da boa gestão de exposição de mercado.”
O Presidente do Lloyd’s, Richard Ward, acrescentou que “estamos vivendo tempos difíceis no ramo de seguros, mas estamos bem posicionados para enfrentá-los. Apesar de termos incorrido em US$10,8 bilhões em reclamações no primeiro semestre mais difícil da história, o Lloyd’s entrou no segundo semestre do ano com US$92 bilhões em ativos líquidos para dar respaldo a nossos negócios e pagar reclamações. No entanto, enquanto as taxas de juros estiverem baixas e os mercados acionários estiverem voláteis, não podemos contar com receita de investimentos para subsidiar nossa subscrição, temos que declinar riscos sub-precificados.”
Kelly Lubiato
Revista Apólice