O Grupo Mapma se ajustou a um novo perfil comercial com prioridade para os ramos de benefício e auto. O grupo resolveu diversificar a sua estratégia comercial, passando a atuar voltada também para as classes de menor poder aquisitivo, de olho nas milhares de famílias que ascenderam na escala social. “Nós adequamos nosso foco comercial, antes 100% voltado para médias e grandes empresas, e passamos a buscar também como objetivo de negócio o cliente individual”, diz o diretor da empresa, Márcio Prado. Segundo ele, a perspectiva é finalizar o ano com receita de R$ 250 milhões na venda de seguros e produtos financeiros.
Com 75% dos negócios concentrados no Rio de Janeiro, mas atuando em diferentes regiões do País, o grupo vê uma “nova janela de oportunidade” com a realização no Brasil da Copa do Mundo de Futebol e dos Jogos Olímpicos de 2016. De acordo com Prado, a meta é investir na contratação de profissionais experientes em diferentes segmentos e de tecnologias de gestão cada vez mais eficientes.
Ele observa, contudo, que a carteira de benefícios (especialmente, planos e seguros de assistência médica) e o segmento de automóvel continuam sendo as prioridades do grupo. “Entendemos que o plano de saúde é, hoje, com certeza, o produto prioritário para todas as famílias”, assinala o executivo.
Competição
Prado conta que não teme a concorrência de grandes corretoras, inclusive internacionais, que começam a mirar o mercado brasileiro. Ele argumenta que há espaço para todas as empresas preparadas técnica, operacional e comercialmente para oferecer sempre o melhor custo benefício para o cliente. “As margens de corretagem precisam ser cada vez menores, pois temos como foco grandes operações e para tal apostamos em grandes volumes, eficiência, decisões rápidas e principalmente em nossas parcerias com as principais seguradoras”, diz.
Nesse contexto, é fundamental também, para ele, contar com o apoio de corretoras de resseguros, como a parceria que a Mapma firmou com a Colemont Re.
J.N.
Revista Apólice
