O setor de capitalização acumulou faturamento de R$ 6,63 bilhões entre janeiro e julho de 2010, expansão de 19,67% sobre os R$ 5,54 bilhões registrados no mesmo período do ano passado. Os dados, que acabaram de ser divulgados pela FenaCap (Federação Nacional de Capitalização), mostram que em julho a receita do setor com a venda de títulos de capitalização no País chegou ao total de R$ 954,37 milhões, um crescimento de 14% em relação a igual intervalo de 2009, quando as vendas atingiram R$ 837,12 milhões. O valor de R$ 954,37 milhões obtido em julho é 5,4% menor que os R$ 1,009 bilhão registrados em junho deste ano, mês com a segunda maior arrecadação até o momento ? atrás apenas do mês de maio, que registrou R$ 1,04 bilhão.
As reservas acumularam saldo de R$ 16,222 bilhões em julho de 2010, um crescimento de 14,97% em relação ao saldo de julho de 2009, que totalizou R$ 14,109 bilhões. No comparativo com junho, que registrou reservas de R$ 16,033 bilhões, o crescimento foi de 1,17%.
O estado de São Paulo se manteve na primeira colocação, com R$ 2,53 bilhões de faturamento e 38% de participação no segmento. O Rio Grande do Sul ocupa a segunda posição na classificação com R$ 643,9 milhões e 9,7% de representatividade e o Rio de Janeiro a terceira colocação, com R$ 621 milhões de faturamento e fatia de 9,4% do setor.
De janeiro a julho de 2010, o setor de capitalização desembolsou R$ 330,9 milhões com sorteios, valor 14,3% acima dos R$ 289,3 pagos nos sorteios do mesmo período de 2009. Para o diretor executivo da FenaCap, Helio Portocarrero, o setor vem apresentando, ao longo do ano, um aumento próximo a 20%, o que sugere que, mesmo com as dificuldades habituais no cenário econômico, o setor de Capitalização em 2010 tem atendido às necessidades dos clientes. “Os resultados tão positivos apresentados nos últimos meses, registrando crescimento sempre de dois dígitos, é uma prova de que o setor de capitalização está cada vez mais maduro e que as empresas estão entendendo quais as principais necessidades de seus clientes”, afirma.
A.B.
Revista Apólice