Ultima atualização 30 de março

Mercado árabe atrai indústria odontológica brasileira

Com mais de US$ 300 mil negociados em exportações, a indústria odontológica registrou uma de suas melhores participações na Internacional Dental Conference & Arab Dental Exhibition (AEEDC), em Dubai. O volume de vendas foi 10 vezes maior que o saldo da edição passada, quando o Brasil fechou apenas US$ 36,7 mil. Realizado na primeira quinzena de março, o encontro setorial contou com a presença de 19 fabricantes brasileiras que conseguiram ainda alinhavar mais de US$ 3 milhões em negócios para os próximos 12 meses.
O grupo executou mais de mil contatos com clientes de 47 países, dos quais 38% tinham origem árabe. “Há quatros anos o Brasil marca presença na AEEDC e os resultados são progressivos. O desempenho sinaliza o avanço das marcas nacionais, que investem e apostam em uma das áreas que mais incorporam novas tecnologias e têm um sistema regulatório rigoroso para entrar em qualquer região do globo”, disse Hely Maestrello, diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (ABIMO). A entidade, em parceria com a Apex-Brasil, responde pela participação da comitiva brasileira no encontro.
Durante a estadia em Dubai, cinco empresas brasileiras também conheceram o Dubai Healthcare City (DHCC), primeira zona livre médica do mundo. O complexo abriga hospitais, clínicas, spa resorts, laboratórios e instituições de ensino de saúde e oferece uma grande variedade de tratamentos a pacientes nacionais e internacionais. No local, trabalham mais de 19 mil profissionais de saúde, além de mais de 6 mil médicos, tanto do setor privado como particular. Em uma das visitas, a Universidade de Boston (filial norte-americana) acenou o interesse em apresentar a tecnologia brasileira aos acadêmicos.

Setor superavitário
Há sete anos consecutivos, o segmento odontológico mantém o saldo positivo da balança comercial. Relatório parcial encomendado pela ABIMO indica que o setor encerou 2009 com US$ 70,4 milhões em exportações e US$ 45,8 milhões em importações. O desempenho está associado à tecnologia empregada nos produtos desenvolvidos pelo setor e pela capacidade fabril instalada no país. Dos 800 mil implantes e 2,4 milhões de acessórios e componentes protéticos consumidos anualmente no país, 90% é fornecido pela indústria nacional.

JN
Revista Apólice

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