Ultima atualização 16 de fevereiro

Consumidor ainda tem receio de contratar seguro pela internet

Levantamento conclui que setor de seguros tem menor taxa de compra online quando comparado com a compra de produtos físicos

consumidor

A população brasileira tem mudado seu perfil de compra. Metade das pessoas, na hora de adquirir um produto ou contratar um serviço, recorrem aos meios online. Segundo um estudo realizado pela Boston Consulting Group (BCG), 106 milhões de habitantes usam a internet em algum momento para fazer aquisições. A agência de marketing digital Conversion, em sua pesquisa intitulada “Consumidor Digital 2017”, aponta as compras pela internet como algo corriqueiro na vida dos brasileiros. Conclui que 28% dos consumidores fazem, em média, mais de uma compra online por mês.

Entretanto, o comportamento dos consumidores atinge particularmente o setor de seguros. Embora a maioria dos usuários digitais sinta segurança em comprar pela internet (78%, segundo a pesquisa da Conversion), eles ainda se mantêm reticentes na hora de contratar um seguro através do ambiente digital. Segundo o Fórum S2, apenas 6% dos brasileiros que pesquisam por seguro de automóvel pela internet compram online. Já 55% usam a internet como ferramenta de pesquisa, porém, a compra é feita em lojas físicas. Por outro lado, conforme dados divulgados pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), somente 26% dos automóveis da frota brasileira possuem seguro de carros. Além do mais, apenas 14 % das residências estão protegidas e 26% da população tem planos de seguro e saúde.

Setor desconhecido

Márcio Coriolano, presidente da CNseg, afirma que o setor segurador continua “desconhecido” para a população. “Ainda não há um reconhecimento proporcional à importância e ao potencial do setor para o progresso da nação.” Da mesma forma, o superintendente executivo técnico da entidade, Alexandre Leal, reconhece que as seguradoras estão investindo firmemente em TI para atender os novos consumidores. Também salienta que elas precisam apostar na instrução de finanças. “Temos um desafio muito grande, que é a questão do ‘segurês’. É necessário explicar o que é um risco, o que está incluso na tua apólice, o que não está. Aqui no Brasil, uma coisa mais específica ainda que é a educação financeira, e dentro dela, ainda mais específica, que é a educação em seguros. É um desafio grande que a gente também tem que investir muito para ter sucesso”, assegura.

Uma série de ações e programas já vem sendo desenvolvidos no setor. Em 2016, a CNseg lançou o “Programa de Educação em Seguros”, que inclui 21 ações de transformação. Entre elas estão o lançamento de publicações, campanhas na mídia tradicional e na mídia digital. Da mesma maneira, várias seguradoras já estão participando ativamente do projeto, investindo em diversas iniciativas para melhorar o conhecimento financeiro dos seus segurados.

Fonte: Infomoney

M.S.
Revista Apólice

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