Mesmo com o avanço tecnológico, o mercado de seguros ainda não encontrou maneiras inovadoras de fazer a distribuição de seus produtos. Apesar da promessa, a corretagem online ainda tem uma representação pequena, já que a complexidade das apólices deixa o consumidor pouco confiante para dispensar a figura consultiva do corretor.
Os maiores contratos são disputados por empresas de grande porte, que têm escala para oferecer condições melhores. Mas existe um número de corretores autônomos e pequenas e médias empresas que ainda fazem negócios de maneira tradicional. Com bons relacionamentos, construídos graças a anos de trabalho, esses corretores conseguem fechar grandes negócios.
É por conta desse cenário que a consultoria e corretora de seguros Aon compartilha sua estrutura por meio do Programa Corretor Parceiro. Com base na troca de experiências, a companhia utiliza sua expertise na comercialização e gestão de benefícios corporativos para ajudar outros corretores na conquista de novas vendas, no fortalecimento da relação com os clientes e no desenvolvimento profissional e comercial.
“Vemos neste modelo uma oportunidade de crescimento orgânico da companhia e de toda a cadeia de seguros, com o desenvolvimento de novos produtos e serviços”, destaca o vice-presidente comercial da Aon Brasil, Guilherme Mendes.
O programa conta com mais de 1 mil corretores cadastrados. A expectativa da companhia é de aumentar significativamente esse número até o final de 2018. “O objetivo é atuar lado a lado desses parceiros para a realização de mais negócios. Temos corretoras cadastradas no programa que possuem apenas dois sócios e fecham apólices de seguro saúde que podem variar significativamente o número de vidas para menos ou mais de 100 vidas. Naturalmente, elas precisam do suporte técnico, comercial e operacional”, explica Mendes.
O cliente continua sendo do corretor. “Os corretores que estão em nosso programa nos enxergam como parceiros comerciais, não como concorrentes”, garante o executivo. Por meio do programa, os profissionais podem comercializar os produtos de benefícios e saúde da Aon Brasil. A companhia faz planos para incluir também os seguros de riscos corporativos.
A consultoria e corretora realiza ainda cursos de capacitação por meio da Aon University e, em alguns módulos, conta com o apoio de entidades do setor e escolas de negócios. Os treinamentos abordam temas como características e diferenciais de produtos, gestão comercial, oratória, fundamentos técnicos do negócio e venda consultiva. Também são realizados fóruns com o objetivo de apoiar o desenvolvimento das habilidades dos corretores e suas equipes de acordo com as atuais exigências do mercado.
Próximos passos
De acordo com Luis Felipe Barranco, diretor de Marketing e Comunicação da Aon Brasil, a empresa vai continuar focada em tornar cada vez melhor o Programa Corretor Parceiro, com ações de engajamento mais transparentes e intuitivas.
“O programa tem uma percepção muito positiva do mercado, principalmente por conta da inovação que promovemos para os parceiros”, diz Barranco. “Um dos nossos próximos passos é promover a inserção do programa nas redes sociais (LinkedIn e Instagram). O objetivo é popularizar o programa e comunicar com clareza o seu desenvolvimento, ao mesmo tempo que o tornamos mais interativo”, complementa.
O executivo ainda explica que a empresa vai ampliar as ofertas de produtos disponíveis para venda. “Oferecemos todo o escopo de produtos da área de saúde e benefícios e a intenção é em um futuro próximo colocar à disposição desses corretores os produtos da área de riscos, que possibilitarão aos profissionais cadastrados atingir uma base maior de clientes em suas vendas. Nesse momento, vamos promover novos cursos para capacitá-los a prestar consultoria, expandindo suas vendas.”
Além disso, após a aquisição da corretora de benefícios Admix, realizada no ano passado, o programa passa por um processo de reposicionamento de marca. “Vamos unificar a marca, layout e comunicação do corretor parceiro como Aon Brasil. Dessa forma, vamos ter uma mensagem final mais assertiva, que nos trará os bons resultados. A evolução do programa vai ocorrer de forma orgânica para nós e para os profissionais”, conclui.
