Ultima atualização 28 de junho

Seguradoras criam fundo especial para vítimas de incêndio em Portugal

Companhias portuguesas acenam com 2,5 milhões de euros para custear despesas emergenciais de segurados ou familiares

incêndio

As seguradoras decidiram amparar as vítimas ou familiares do maior incêndio de Portugal, ocorrido este mês. Além de ações isoladas para dar pronta resposta aos seus clientes, como deslocar profissionais para o local, abrir canais exclusivos de comunicação e dar celeridade à regularização dos sinistros, as seguradoras criaram um fundo especial, no valor de 2,5 milhões de euros, para cobrir despesas extraordinárias dos familiares das pessoas mortas na tragédia.

O pior incêndio florestal matou ao menos 64 pessoas e feriu 135 no vilarejo de Pedrógão Grande. Iniciado no sábado,17, levou cinco dias para ser controlado e mobilizou mais de 2 mil bombeiros e voluntários.

Por meio de nota, a Associação Portuguesa de Seguradores (APS) e associadas ratificam o propósito de assumir o pagamento de todas as indenizações previstas nos contratos de seguros vigentes. “Apesar de ainda não ser possível conhecer as causas, circunstâncias e consequências do evento, nem se dispor da identificação das pessoas e bens atingidos, as empresas de seguros associadas à APS ratificam o compromisso de dar celeridade ao processo de liquidação dos sinistros”.

A entidade adiantou que, no caso dos imóveis que tenham seguro que cubra o risco de incêndio, e apenas em relação a essas, não serão aplicadas as franquias contratuais nem se aplicará o conceito de infrasseguro, ou seja, um seguro feito abaixo do valor real da habitação, adotando-se o pagamento de indenizações integrais.

Sobre o fundo especial, os termos, eventuais limites e critérios de compensações estão ainda em estudo e serão em breve divulgados, tendo sido convidado Pedro Romano Martinez, professor catedrático e diretor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, para liderar a equipe que estruturará as regras de repartição dos recursos entre os familiares das pessoas falecidas.

Na nota, informa-se ainda que criação do fundo e os pagamentos desembolsados não representam o reconhecimento de qualquer tipo de responsabilidade das empresas de seguros. De acordo com o presidente da APS, José Galamba de Oliveira, “o objetivo deste fundo especial é exclusivamente ajudar as famílias a reorganizarem as suas vidas e a custear as necessidades mais imediatas, em função das suas perdas.”

Fonte: CNseg

L.S.
Revista Apólice

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