Ultima atualização 17 de março

Líderes apontam caminhos de desenvolvimento do mercado

Durante a abertura do 9º Congresso de Corretores de Seguros de Minas Gerais, os líderes das entidades do mercado mostraram que a capacitação profissional é o melhor caminho para o desenvolvimento do corretor
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Crédito: Clóvis Campos

Na abertura do 9º Congresso Estadual de Corretores de Seguros de Minas, as lideranças do mercado se reuniram para fazer um resumo de suas ações no mercado. Joaquim Mendanha, superintendente da Susep, disse que a intenção do órgão é ser referência internacional em termos de regulação. “Um dos objetivos é viabilizar a autorregulação dos corretores de seguros. A partir de 2 de maio será feito o recadastramento”, adiantou.  Mendanha afirmou que a autorregulação é essencial para a supervisão de mais de 100 mil corretores, além de ser fundamental para desenvolvimento do mercado de seguros.
O mercado será exigido na questão da previdência, que está em evidência por conta da reforma anunciada pelo Governo Federal. Por isso, os corretores serão obrigados e entender um pouco mais sobre previdência privada . Para o superintendente, os corretores terão papel fundamental na divulgação da previdência privada. Vale lembrar que hoje a esmagadora maioria das vendas é feita via instituições bancárias.
O presidente da Fenacor, Armando Vergilio dos Santos Junior, disse que o corretor deve estar em constante processo de aprendizado para ser capaz de acompanhar os movimentos da economia e da política brasileira. “Os temas do evento ‘capacitar, criar e superar’ são ferramentas de sobrevivência para os profissionais. Vivemos o momento da maior crise que o País ja passou, fazendo com que tenhamos que nos reinventar o tempo todo. Esta é a importância deste evento”, destacou Santos.
Representando a Federação de Seguros Gerais (FenSeg), Julio Cesar Rosa ressaltou que o mercado nunca deixou de olhar o corretor nos olhos porque ele é o mais importante canal de distribuição. Ele ressaltou a necessidade de diversificação e de criação de novos mercados. “O corretor precisa de produto bem feito, por isso é necessária a sinergia entre as entidades para tratar dos interesses do setor”, provocou. Ele apresentou números da Fenseg para Minas Gerais e disse que aposta no seguro auto-popular como ferramenta para reposição das perdas da carteira.
Tarcisio Godoy, presidente do IRB-Brasil Re, apontou alguns campos onde o mercado de resseguros pode crescer no Brasil, como seguro rural, seguro para entidades de previdência, seguro garantia (obras públicas e concessões), seguro de acidentes do trabalho.
Robert Bittar, presidente da Escola Nacional de Seguros, pontuou que a Escola Nacional de Seguros é a ferramenta ideal para a capacitação dos corretores de seguros. “A ENS se incumbe da formação desde os cursos básicos, os técnicos até o ensino superior e pós-graduação. Ela também atua em outros pontos de apoio à cultura do seguro, realiza mais de 200 palestras por ano. 33 mil pessoas participaram destes eventos”, enumerou.
Hoje há 52 cidades brasileiras com curso de formação de seguros. 8,5 mil pessoas participaram destes cursos e ainda mais 1,5 mil pessoas, na modalidade à distância. “Nós sabemos que o mercado precisa desta capilaridade”, sintetizou. Bittar.

Kelly Lubiato, de Contagem/MG
Revista Apólice

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