Ultima atualização 16 de março

As tendências tecnológicas para 2017

Dispositivos conectados e inteligência artificial despontam como tecnologias alvo. Conectar as jornadas de compra online e offline será prioridade

tendências

Entender o aprofundamento da economia digital, as mudanças no comportamento do consumidor, sua jornada de compra e os impactos nos negócios das empresas são os objetivos do “Future Focus”, estudo global com grandes empresas de 120 países de todo o mundo, incluindo o Brasil, promovido pela agência de marketing digital iProspect. O levantamento contou também com a participação das áreas de audiência e estratégia da companhia dos países em que atua, além de Desk Research.

O “Future Focus” mostra que a revolução digital é uma realidade nos negócios, ou seja, a dinâmica econômico-social já foi alterada, tendo o mundo digital como centro dela. Não por acaso, uma pesquisa da MI T Sloan aponta que as empresas que já incorporaram essa visão são 26% mais eficientes que seus pares.

“Em 2016 o mundo atingiu 3,6 bilhões de usuários da internet, 50% da população mundial. Esses usuários estão cada vez mais conectados, principalmente por meio de dispositivos móveis cada vez mais potentes e flexíveis. A constante conectividade digital criou a economia digital, na qual negócios tradicionais são virados pela cabeça, marcas nascidas no meio digital criam novas categorias e consumidores tem expectativas cada vez mais elevadas em relação a produtos e marcas. Entregar crescimento e lucratividade neste contexto exigirá das marcas uma reinvenção de suas metodologias de atuação”, explica o presidente da iProspect Brasil, Rodrigo Turra.

O estudo aponta que as marcas se moverão de um modelo de simples coleta de dados para um modelo de dados estratégicos. Isso significa identificar dados confiáveis e relevantes para o negócio e organizá-los continuamente e com agilidade por meio de ferramentas adequadas, retroalimentando o negócio. “Nenhum dado específico responde a todas as perguntas. O valor real é extraído quando, justamente, se faz as conexões corretas entre os dados disponíveis”, afirma Turra.

Nesse sentido, o principal desafio é monitorar as interconexões entre a jornada de compra online e offline. O Google, por exemplo, fez grandes progressos nesta área monitorando essa conexão nos últimos 18 meses. A empresa afirma ter medido mais de 1 bilhão de visitas a lojas que agora podem ser ligadas ao Google Adwords para dar uma estimativa de conversões e proporcionar insights sobre o comportamento do consumidor. “Notas digitais e cartões de fidelidade também são soluções úteis para monitorar a interrelação entre meios digitais e compras offline”, completa o presidente.

O Future Focus apontou também que a tecnologia de dispositivos conectados móveis é a que mais estimula as empresas (32%), enquanto que integrar as jornadas de consumo online e offline é a prioridade de negócios para 40% dos respondentes. Em termos de investimento de marketing por canais, os focos serão buscas pagas (22%) e redes sociais (18%).

Novas soluções

Outra tendência identificada é que será cada vez mais comum ver as empresas investindo em ações ou metodologias de coleta de dados primários do consumidor para além dos tradicionais sistemas de CRM e o tracking de navegação de sites e aplicativos. A própria produção de conteúdo dirigido pode ajudar as empresas a realizar a coleta de informações importantes.

O comércio conversacional promete ser a nova “onda” com empresas desenvolvendo aplicações para venda de produtos em aplicativos de conversa como o WhatsApp. “No exterior, já temos exemplos de empresas com plataformas funcionais de venda em aplicativos de conversa. Já é possível comprar roupas, pedir um táxi ou delivery de comida”, afirma Rodrigo Turra.

Na mesma linha, há uma tendência de integrar ainda mais mídias com links diretos para compras. Por exemplo, o Pinterest desenvolveu uma aplicação que permite comprar a partir de um clique na foto de um produto desejado. O Facebook e o Google estão desenvolvendo aplicações nesta linha também. Isso é importante, pois de acordo com um relatório da eMarketer, até o fim de 2016, 43% da população mundial já terá realizado alguma compra online. Com um faturamento global em 2020 de até US$ 4 trilhões, o e-commerce continuará sendo um dos segmentos com crescimento mais rápido na economia digital. Outra característica importante do e-commerce, é que ele será cada vez mais sem fronteiras, com consumidores adquirindo produtos de fornecedores em todo o mundo.

Por fim, o estudo apontou a emergência da busca por voz – logo as estratégias de busca paga devem se adaptar a essa realidade –, o uso mais amplo da inteligência artificial para agilizar respostas para consumidores e uma maior integração dos pontos de contato das empresas com seus públicos, facilitando assim o relacionamento.

L.S.
Revista Apólice

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