O roubo de bicicletas cresce a cada ano em todas as cidades do Brasil, especialmente naquelas em que existem ciclofaixas e ciclovias.
Na capital Paulista, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP), até maio deste ano já haviam sido roubadas e furtadas 1.100 bicicletas, um aumento de 36% em relação ao mesmo período de 2015.
Para evitar que esses números aumentem ainda mais, a própria sociedade se mobiliza. Um exemplo é o Cadastro Nacional de Bicicletas Roubadas, que tem entre seus objetivos ajudar na recuperação de bikes roubadas, evitar que consumidores e lojistas comprem material roubado, mapear áreas de risco para ciclistas e prevenir roubos através da divulgação da forma de agir dos ladrões.
De acordo com Rafael Fragnan, gerente de Sinistros da Argo Seguros, pequenas ações dos próprios ciclistas também podem ajudar a diminuir o número de furtos e roubos.
“É muito mais seguro fazer atividades em grupo e, de preferência, durante o dia. De maneira geral, os bandidos evitam assaltar mais de uma pessoa, principalmente se eles estiverem em locais com muita gente em volta e com muita claridade, o que facilita a identificação do agressor”, diz o executivo.
O consultor também alerta para os acidentes durante o transporte das bicicletas, responsável por quase 20% dos sinistros.
“Ao colocar a bicicleta no carro, é preciso conferir se o suporte está fixado corretamente e se a bike está presa de forma adequada. Além disso, é fundamental que o motorista não se esqueça de que está transportando a bicicleta, principalmente quando ela está no teto do automóvel”.
Outras dicas
- Evite pedalar sozinho! Atividades em grupo são mais seguras;
- Atenção para locais afastados e sem iluminação;
- Procure fazer as atividades durante o dia;
- Atenção ao transportar as bicicletas em suportes para que estes não causem danos;
- Cuidado ao manobrar veículos com bicicletas nos suportes, porque a possibilidade de acidentes é grande;
- Sempre confira os equipamentos de segurança! Evite acidentes.
Por fim, Fragnan lembra sobre a importância de fazer um seguro, principalmente se a sua bicicleta for de alto valor agregado, ou seja, acima de R$ 3 mil.
“Ao contrário do que muita gente imagina, o seguro para bicicletas não é caro. Em média, o custo fica abaixo de 10% do valor da bike. As coberturas oferecidas são para roubo e furto qualificado, acidentes e danos causados a terceiros (Responsabilidade Civil), e alcançam todo o território nacional”.
L.S.
Revista Apólice