Ultima atualização 28 de novembro

Carros usados têm chamados de recall como restrição

Relatório mostra que 26% dos carros usados avaliados em outubro tinham chamados de recall como restrição

recall

A Checkauto divulgou seu relatório mensal de restrições e riscos evitados ao cliente. Segundo o documento, mais de 18% das consultas realizadas na plataforma online trouxeram algum tipo de informação que afetam o valor do veículo consultado. As mais recorrentes foram carros chamados para Recall (26%) e que já foram leiloados (16%).

Qual o risco de comprar um carro que teve esse tipo de restrição? José Félix, especialista em risco e responsável pela empresa, explica como o recall pode impactar na segurança do novo proprietário caso não seja identificado.

“Imagine que o carro sofreu um chamado de recall, mas o antigo proprietário não atendeu. Esse problema pode surgir na sua mão, implicando sérios riscos de segurança. Temos casos em que falhas em peças causaram grandes acidentes”, explica.

Já no caso do leilão, a informação funciona como argumento para a negociação do veículo usado. “Ao ter total transparência sobre o histórico do carro, o comprador tem mais clareza para dar uma oferta justa, e não se lesar posteriormente. No caso do carro que já foi a leilão, a informação é o poder de barganha do comprador”, afirma.

Ainda de acordo o relatório, a Checkauto evitou um prejuízo de mais de R$ 348 milhões para os consumidores que contrataram seus serviços. A cada R$ 1 investido na consulta, o retorno é de R$ 54,94 em riscos evitados para o cliente.

Outras restrições

Bem penhorado ou com restrição judicial: comprar um carro e depois descobrir que ele era um bem penhorado e não poderia ter sido vendido foi a descoberta em 9,7% das consultas realizadas apenas em outubro. “O risco aqui é óbvio: o comprador paga e acaba ficando sem o carro, já que não consegue nem fazer a transferência do bem para seu nome. É prejuízo na certa”, diz José Félix.

Restrição de roubo e furto: quase 7% dos carros consultados constavam como roubados. Caso o novo proprietário desconheça a informação, além de ter seu nome envolvido em um processo criminal e provar que não é responsável pelo roubo, não conseguirá transferir o bem para o seu nome. ”Mais uma vez, o comprador paga e acaba ficando sem o bem, podendo até ter que gastar com um processo judicial”, explica o especialista.

Carro baixado: 6% dos carros consultados aparecem com essa restrição. Na prática, isso significa que o carro sofreu uma séria batida, com danos irreparáveis ao chassi. Por conta disso, o veículo sofre “baixa” no cadastro do Detran. Esse carro não poderia circular muito menos estar ser vendido. “Veículos como esse representam riscos enormes a segurança já que as partes estruturais do carro foram gravemente atingidas não podendo ser reparadas. Além disso, o comprador não consegue transferir o veículo para o seu nome sendo um prejuízo tanto para o bolso quanto para a vida”.

L.S.
Revista Apólice

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