As quadrilhas especializadas em roubo e furto de carros na cidade do Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense estão mudando o modus operandi. No primeiro semestre deste ano, o número de veículos escondidos dentro das favelas cresceu 37,5% ante o mesmo período de 2015. Os dados são do Grupo Tracker.
Nos seis primeiros meses, 22% dos automóveis localizados pela empresa estavam dentro de comunidades. Em 2015, chegava a 16%. “A polícia não consegue entrar em muitas favelas e o crime organizado está se aproveitando disso para montar desmanches dentro das comunidades. O termo ‘linha de corte’ é comumente utilizado pelos bandidos para se referirem aos veículos que estão aguardando na fila para serem desmanchados”, explica o diretor Nacional de Operações da companhia, Carlos Alberto Betancur Ruiz.
Outra situação comum é a demora da polícia para subir a favela. “Muitas vezes chegamos no local e o carro já está desmontado”, afirma o executivo.
Roubo e furto
O Grupo também registrou alta de 36% no número de eventos envolvendo roubo e furto de veículos, no primeiro semestre de 2016, na capital fluminense e na baixada, comparado a igual período do ano anterior.
L.S.
Revista Apólice