Conhecer os detalhes da apólice e quais coberturas são realmente necessárias são caminhos garantidos para uma boa compra e podem até auxiliar na redução do preço final. O especialista Jabis Alexandre, diretor geral de Automóvel e Massificados do Grupo BB e Mapfre, traz dicas de como os clientes podem economizar na compra do seguro de automóvel e imóvel.
A primeira recomendação, que vale para proteger casas e carros, é manter a clareza no preenchimento dos dados, não omitindo dados, pois este é o princípio para uma precificação correta. “A partir desse início, os distribuidores de seguros podem auxiliar o cliente na definição das coberturas adicionais que realmente serão utilizadas, de acordo com o perfil do segurado, evitando gastos com assistências extras que certamente não serão acionadas”, explica Alexandre.
Pesquisar junto ao seu corretor ou gerente de confiança também é importante. Economias momentâneas podem ficar caras se você precisar acionar um serviço e perceber que a empresa contratada não está apta ou não tem know how para atender a sua necessidade.
Tanto na vigência da apólice, quando na renovação, é imprescindível informar sobre as mudanças na rotina do dia a dia. A simples inclusão de uma garagem pode mudar o perfil do contrato.
Automóvel
Na apólice para o automóvel, o comportamento do segurado vale desconto. A classe de bônus é uma numeração que aponta a incidência de acionamento de sinistros na seguradora ao longo dos anos. Além da redução do valor por conta do bônus, o BB e Mapfre oferece descontos de até 40% na franquia para os motoristas com históricos positivos. Isso faz uma grande diferença para o bolso do segurado quando ocorre um sinistro, já que o valor economizado pode ultrapassar R$ 1 mil.
A franquia também pode ser uma alternativa para a redução do valor do contrato. “O cliente pode solicitar uma franquia maior e reduzir o preço final. Só é preciso levar em consideração que, em caso de um sinistro, o segurado deverá arcar com esse custo. Apesar disso, pode ser uma solução imediata para o equilíbrio das finanças”, complementa o executivo.
Imóveis
O seguro para residências tem um preço médio de R$ 350 ao ano. Como o custo é definido a partir do valor de reconstrução do imóvel e de compra de objetos (eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos), o cliente deve pedir o auxílio do distribuidor de seguro para a escolha das coberturas adicionais.
“Esse profissional pode indicar, de acordo com o perfil do cliente, se é preciso adicionar coberturas como Danos Elétricos, Responsabilidade Civil e Quebra de Vidros. Se eventuais prejuízos menores podem ser arcados pelo orçamento mensal, o consumidor pode optar pelo contrato mais básico, por exemplo”, pondera o diretor.
O relacionamento com a seguradora também pode fazer diferença e trazer ainda mais possibilidades para que os distribuidores de seguros busquem condições mais atrativas para o consumidor.
“O seguro residencial do GRUPO, por exemplo, contempla coberturas para quem tem carro, prevendo o reparo do veículo diante de imprevistos ocorridos na garagem, como incêndio e danos causados durante a manobra no local. É possível, inclusive, acionar contrato para o pagamento da franquia do automóvel”, finaliza Alexandre.
L.S.
Revista Apólice