Ultima atualização 23 de novembro

Indenizações por invalidez permanente caem 5% de janeiro a setembro

Número de mortes e reembolso de despesas médicas também apresentam queda, de acordo com o boletim da Seguradora Líder-DPVAT

Seguro DPVAT_indenizações por invalidez permanente caem

A Seguradora Líder-DPVAT registrou, de janeiro a setembro de 2015, 518.302 indenizações pagas por acidentes de trânsito no País. Deste total, 33.251 correspondem a morte, 409.248 a invalidez permanente e 75.803 por reembolso de despesas médicas e hospitalares. No entanto, em comparação com o mesmo período de 2014, os números apresentaram considerável redução: no caso de morte, 17%; invalidez permanente, 5%; e reembolso de despesas médicas e hospitalares, 15%.

Para o diretor-presidente da seguradora, Ricardo Xavier, a notícia é boa, mas ainda há um longo caminho a percorrer. “Vemos como uma evolução, desde o início da Gestão da Seguradora Líder, esta redução no número de indenizações pagas por invalidez permanente, pois vinha crescendo de forma progressiva. A queda de mortes e reembolsos de despesas médicas já era uma tendência nos últimos boletins”, diz o executivo. “Isso mostra que o esforço em realizar uma fiscalização mais incisiva, tornar os veículos mais seguros e melhorar a percepção da população quanto aos riscos do trânsito vem surtindo efeito. Mas os números ainda são comparáveis a de uma guerra civil, o que nos mostra que temos muito trabalho pela frente”, analisa Xavier.

A motocicleta foi o veículo com o maior número de indenizações no período e, apesar de representar apenas 27% da frota nacional, concentrou 76% das indenizações. Do total das indenizações pagas por acidentes com moto, 82% foram para invalidez permanente e 4% para morte.

Nestes nove meses, o Sudeste concentrou a maior incidência dos acidentes com vítimas fatais (37%), com maior participação dos automóveis (48%). A frota de automóveis da região representa 55% da frota nacional da categoria e o local concentra 49% do total de veículos do Brasil cobertos pelo seguro DPVAT.

Já o Nordeste teve a segunda maior incidência (28%), porém com maior participação das motocicletas, que representaram 61% das indenizações por morte na região. O local concentra 17% do total de veículos do País, sendo que a sua frota de motocicletas representa 45% do total de veículos da região.

Na sequência, o Norte concentrou 8% das indenizações por morte no período analisado, sendo que 60% foram por acidentes fatais envolvendo motocicletas. A região concentra apenas 9% da frota nacional de motocicletas, porém essa categoria representa 49% do total de veículos do local.

O Sul foi responsável por 17% das indenizações por morte pagas no período analisado, sendo que sua frota corresponde a 20% do total do Brasil. Do total de mortes na região, 53% correspondem a acidentes com automóveis, 33% com motocicletas, 11% com caminhões e pick-ups e 3% com ônibus e vans.

Por fim, o Centro-Oeste respondeu por 10% das indenizações por acidentes fatais pagas de janeiro a setembro de 2015. Sua frota corresponde a 9,11% do total do Brasil. Das mortes verificadas na região, 45% foram ocasionadas por carros, 42% por motos, 11% por caminhões e pick-ups e 2% ônibus e vans.

L.S.
Revista Apólice

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