Ultima atualização 10 de julho

Estudo destaca implicações de longo alcance dos ataques cibernéticos

Relatório do Lloyd’s usa ataques cibernéticos à rede elétrica americana como exemplo. Custo seria de mais de US$1 trilhão

Estudo destaca implicações de longo alcance dos ataques cibernéticos

O Lloyd’s e o Centro de Estudos de Risco da Universidade de Cambridge lançaram o relatório Business Blackout. O documento, em conjunto, é o primeiro a examinar as implicações de um grande ataque cibernético para os seguros, usando a rede elétrica dos Estados Unidos como exemplo.

O levantamento apresenta um cenário onde hackers derrubam partes da rede elétrica dos Estados Unidos deixando 15 estados americanos (incluindo Washington DC) no escuro e 93 milhões de pessoas sem energia. Especialistas preveem que o cenário resultaria em um aumento nas taxas de mortalidade, já que sistemas de saúde e segurança falhariam, o comércio sofreria – pois os portos não poderiam operar –, haveria interrupção no fornecimento de água uma vez que as bombas elétricas não funcionariam e caos nas redes de transportes, devido ao colapso da infraestrutura.

O impacto total na economia americana está estimado em US$ 243 bilhões, aumentando para mais de US$ 1 trilhão na hipótese mais extrema do cenário. Esta simulação de ataque cibernético mostra o leque de sinistros que poderiam ser desencadeados pela interrupção na rede elétrica americana, com um valor total em sinistros pagos pela indústria de seguros estimado em US$ 21,4 bilhões, podendo aumentar até US$ 71,1 bilhões na versão mais extrema do cenário.

“Este cenário mostra o enorme impacto e estrago que poderia resultar de um grande ataque cibernético nos Estados Unidos. A realidade é que o mundo moderno, digital e interconectado cria condições para danos significativos, e sabemos que existem pessoas mal-intencionadas com habilidades e interesses em causar danos,” declara o diretor de gerenciamento de performance do Lloyd’s, Tom Bolt.

O executivo acrescenta que este tipo de seguro tem potencial para ser uma ferramenta valiosa para melhorar o gerenciamento e a resiliência contra riscos cibernéticos e acrescenta que os governos também tem um papel a cumprir. “Precisamos que eles ajudem a compartilhar dados, para que possamos avaliar precisamente os riscos e proteger as empresas”.

L.S.
Revista Apólice

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