Ultima atualização 26 de novembro

Encontro de “Amigos da CIS” chega a terceira edição

Colaboradores da extinta Companhia Internacional de Seguros se reuniram para cultuar memória da empresa e estreitar laços de amizade

Colaboradores da extinta Companhia Internacional de Seguros (CIS) se reuniram, no último dia 19, para cultuar a memória da empresa e estreitar os laços de amizade. Organizado por  então executivo da área comercial da CIS no estado de São Paulo e atual mentor do Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo (CCS-SP), a terceira edição do encontro “Amigos do CIS” foi realizada em almoço do Terraço Itália (SP), com a presença de mais de 30 pessoas.

Mário Marques, por exemplo, contou o episódio em que retornou de viagem ao Rio de Janeiro e teve de explicar as notas fiscais dos chopes que consumiu. Já Nivaldo Souza relatou o quanto “sofria” no departamento de transporte, no qual atuou entre 1985 e 1990.

Um dos momentos mais emocionantes do encontro foi protagonizado por Rodolfo da Rocha Miranda, filho do presidente Celso da Rocha Miranda, que trabalhou na CIS por 15 anos e atingiu o posto de diretor financeiro. “De minha parte, para preservar a memória da CIS, estou escrevendo um livro sobre meu pai e até trouxe para vocês uma carta de despedida que ele escreveu quando vendeu a seguradora”, disse Miranda, na ocasião.

Atualmente Rodolfo preside, no Rio de Janeiro, a Panair do Brasil, empresa que em 1965 também foi fechada. Para o ex-diretor, o grande legado da CIS foi ter priorizado a formação técnica de seus colaboradores. “O sucesso de todos vocês em suas carreiras é uma prova disso”, afirmou.

Memorial CIS

Calegari pretende criar um museu memorial da seguradora e, para isso, tenta resgatar materiais como selos, gravatas, chaveiros, bonés, camisetas do time de futebol do grêmio da CIS e fotos – estas últimas a serem digitalizadas disponibilizadas aos demais membros do grupo. “Nossa ideia é tentar reunir um pouco dessas lembranças para perpetuar a memória da Internacional, na qual tivemos uma linda convivência”, disse ele.

O mentor do CCS-SP destacou outra iniciativa para resgatar a memória da CIS, que é a produção de um livro. Ricardo Viveiros e Marcelo da Rocha Azevedo assumiram a tarefa de relatar na obra a história da seguradora, incluindo depoimentos de ex-funcionários.

Nesse ponto Antonio Freiria, que fez longa carreira na CIS, informou que a seguradora se destacava não apenas pela atuação técnica, mas também pela visão de gestão de pessoas. “A CIS se preocupava com o desenvolvimento de seus recursos humanos. Ingressei em 1982 no RH e, depois de concluir o curso de Direito, tive a oportunidade de atuar na área. Tanto que fiquei até o final e acompanhei a liquidação. Foi terrível. Mas é muito bom ser lembrado e estar junto de vocês”, afirmou.

Novos participantes

Outro colaborador que ficou na empresa até o final foi Luiz Fernando Falcão, atual consultor em um escritório de advocacia. Pela primeira vez no evento, ele falou sobre a emoção do reencontro. “Tenho grande prazer e orgulho de estar aqui e rever amigos, que não via há mais de 20 anos. Parece até que nos separamos ontem”, disse.

Helio Solino, que trabalhou na sucursal da CIS no Rio de Janeiro, comemorou a chance de participar do encontro. “Não puder vir antes, mas agora estou aqui para partilhar minha amizade com vocês. A CIS foi uma grande escola e até hoje não vi nada parecido”, disse. João Carlos Napolitano reforçou: “Foi uma grande escola, em que trabalhei por 16 anos e fiz grandes amizades”.

Artur Santos, atual vice-presidente Operacional da Pamcary, trabalhou na CIS por quatro anos, em meados da década de 80, quando ocupou a diretoria da seguradora, promovido pelo então presidente Celso da Rocha Miranda. “Um dos maiores seguradores que o mercado já conheceu”, afirmou. Sobre aquele tempo, além de muita saudade, sente também gratidão. “Convivi com um grupo de profissionais de altíssimo nível e aprendi mais do que ensinei. Por isso, reencontrar amigos e relembrar aquela convivência é maravilhoso”, disse.

Estreando no grupo, Cláudio Leão, que, atualmente, trabalha na Bradesco Seguros na área de empreendimentos imobiliários, registrou sua impressão sobre o evento. “A CIS era mesmo uma grande escola. O pouco tempo em que fiquei na empresa foi muito importante para a minha carreira. É fabuloso estar com vocês”, afirmou.

L.S.
Revista Apólice

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